O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou hoje (26) a nova lista de subdivisões municipais do país. O atual levantamento, referente a 2020, inseriu mais um distrito municipal e seis novos subdistritos, na comparação com o ano anterior.
A estrutura territorial brasileira mantém 5.568 municípios desde 2013. Somam-se aos municípios um distrito federal (Brasília) e um distrito estadual em Pernambuco (Fernando de Noronha).
De acordo com o IBGE, a divisão territorial brasileira detalha a estrutura territorial do país, identificando as macrorregiões, unidades da federação, mesorregiões, microrregiões, regiões geográficas Imediatas, regiões geográficas intermediárias e municípios. Também fazem parte as subdivisões internas, os distritos e subdistritos ou regiões administrativas.
“O IBGE sistematiza todas essas informações, monitorando eventuais alterações na divisão político-administrativa, através de atualizações anuais”, informou o instituto.
Segundo o instituto, as divisões intramunicipais passam por mudanças com maior dinamismo. Em 2020, eram 10.631 distritos municipais e 683 subdistritos, enquanto em 2019 somavam 10.630 distritos e 689 subdistritos. As diferenças estão relacionadas à extinção, pelos municípios, das estruturas territoriais que se refletem nos cadastros.
O instituto faz o cadastro dos eventos ocorridos na divisão territorial brasileira para atualizar o conhecimento do território do país e estruturar os estudos geocientíficos. O trabalho permite a atualização da base territorial para fins operacionais de pesquisas, censos e divulgação de dados estatísticos.
Setores censitários
O IBGE também divulgou a malha setorial intermediária 2020 em formato digital, que inclui a classificação de setores censitários em urbano ou rural, para atender as necessidades de planejamento territorial. Segundo o órgão, são 448.988 setores censitários, sendo 344.142 urbanos e 104.846 rurais. Eles representam a menor porção territorial utilizada para planejar e realizar pesquisas.
A malha setorial lançada em 2019 é independente do censo demográfico ou agropecuário, e por isso é considerada intermediária, não apresentando dados estatísticos de população e domicílios.
“Ela traz a classificação de setores censitários, em urbano ou rural, em consonância com a divisão político-administrativa da malha municipal, sendo capaz de subsidiar o planejamento em níveis municipal, estadual e regional, além de pesquisas e negócios que demandem componentes espaciais. O produto resulta da ampliação da visão das diversas formas de ocupação humana no território nacional, tendo como principal insumo de atualização contínua a análise de alterações no território, com imagens de alta resolução”, informa o instituto.
Edição: Maria Claudia
Fonte: Cristina Indio do Brasil – Repórter da Agência Brasil – Rio de Janeiro
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