Judô brasileiro volta as atenções para o Grand Slam de Tel Aviv

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© Arquivo/ Roberto Castro/ rededoesporte.gov.br

A seleção brasileira de judô embarca no domingo (13) para Israel, onde acontecerá o Grand Slam de Tel Aviv, entre os dias 18 e 20 de fevereiro. Foram convocados pela Confederação Brasileira de Judô (CBJ) 15 atletas. Nas chaves masculinas, a equipe nacional contará com dobradinhas no 60kg, 73kg e 81kg: Phelipe Pelim e Allan Kuwabara, no ligeiro; David Lima e Eduardo Katsuhiro, no leve; e João Macedo e Victor Penalber, no meio-médio. Fecham a equipe Rafael Macedo (90kg), Leonardo Gonçalves (100kg) e Willian Lima (66kg).

Em janeiro, o Brasil fechou a participação no Master de Doha sem medalhas. Para reverter esse resultado e tentar voltar ao pódio, a equipe passou por dez dias de concentração em Pindamonhangaba, no interior de São Paulo, entre os dias 25 de janeiro a 03 de fevereiro. “A gente teve algumas mudanças nos treinos após os resultados do Masters e os treinadores conseguiram montar um treinamento melhor para que a gente consiga desempenhar um resultado melhor nas próximas competições”, ponderou o campeão mundial júnior, Willian Lima, ao site da Confederação Brasileira de Judô. “Contamos também com a presença do Leandro Guilheiro e do João Derly, que são grandes ídolos, que conseguiram agregar muito nesse treinamento com coisas que a gente precisava ouvir, não só na parte técnica, mas de motivacional também.”

Maria Suelen, judô
Maria Suelen, judô

Maria Suelen, judô – Pedro Ramos/rededoesporte.gov.br/Direitos Reservados

Já no time feminino, a única categoria com mais de uma atleta será o peso Leve (57kg), com Ketelyn Nascimento e Jéssica Pereira. Elas terão a companhia das experientes Eleudis Valentim (52kg), Ketleyn Quadros (63kg), Maria Portela (70kg) e Maria Suelen Altheman (+78kg). Atual número três do ranking mundial no peso pesado feminino e com a experiência de três ciclos olímpicos com a seleção, Suelen sabe da importância das próximas competições. “É um Grand Slam e agora não tem mais competição fraca. Todas estão muito fortes. E o fato de podermos estar vindo sempre à Pinda treinar está nos ajudando muito a nos preparar. Agora é uma competição de cada vez. A gente nem tem certeza se as outras competições vão acontecer, por que tem muitas fronteiras fechadas. Então, é participar como se fosse a última para Tóquio”, projeta.

O Grand Slam de Tel Aviv é a segunda etapa do calendário internacional da Federação Internacional de Judô (FIJ) em 2021. O Circuito Mundial tem outros quatro Grand Slam previstos (Tashkent, Antalya, Tbilisi e Paris), além de um Campeonato Pan-Americano e do Campeonato Mundial, que fechará a classificação para Tóquio, em junho.

Edição: Gustavo Faria

Fonte: Juliano Justo – Repórter da TV Brasil e Rádio Nacional – São Paulo
Crédito de imagem: © Arquivo/ Roberto Castro/ rededoesporte.gov.br