A reprovação da população brasileira sobre a gestão de Jair Bolsonaro segue em trajetória crescente, de acordo com a rodada de fevereiro da pesquisa XP/Ipespe. Pelo levantamento, os que consideram a administração do presidente ruim ou péssima passaram de 40% em janeiro para 42% neste mês. A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais.
O presidente também teve piora residual na avaliação de sua atuação no combate à pandemia do coronavírus, a avaliação oscilou de 52% para 53% os que a avaliam como ruim ou péssima – porcentual que também cresce desde outubro, quando o grupo correspondia a 47%.
A pesquisa também mostra que aqueles classificam como positiva as ações do presidente tomadas no combate à pandemia (22%) é pior que a de governadores (39%) e a de prefeitos (41%). A oscilação na reprovação é impulsionada principalmente pelo grupo dos mais pobres (entre os que ganham até dois salários mínimos ela saltou de 39% para 45%) e pelas regiões Norte-Centro-Oeste (32% para 40%) e Nordeste (43% para 48%).
Eleições
No entanto, apesar da desaprovação crescente de Bolsonaro, a pesquisa mostra que o mandatário segue à frente na corrida presidencial de 2022,
Bolsonaro com 28% das intenções de voto, mesmo número do levantamento de janeiro.
Ele é seguido por Sergio Moro (12%),
Fernando Haddad (12%)
e Ciro Gomes (11%).
Huck tem 7%, Boulos 6%, Doria 4%, Amoêdo 3% e Mandetta 3%.
Foram realizadas 1.000 entrevistas de abrangência nacional, nos dias 2, 3 e 4 de fevereiro.
Por Conteúdo Estadão