Estudioso, o técnico Abel Ferreira mostrou que se aprofundou nas informações sobre o Tigres, adversário do Palmeiras nas semifinais do Mundial de Clubes. Em entrevista coletiva neste sábado, véspera da partida, o treinador português destrinchou as características do rival mexicano, destacando a experiência, o jogo coletivo e a força coletiva.
O treinador falou sobre o fato de o Tigres ser mais experiente que o Palmeiras, discorreu sobre os talentos individuais de sua equipe e disse estar motivado para vencer o Mundial, competição tão cobiçada pelo time alviverde.
” É algo que ainda não foi feito no nosso clube e nos motiva e nos desafia por saber que ainda ninguém conseguiu. Somos capazes de fazer e muito melhor que cada um de nós pensa, é nisso que temos de acreditar. Foi o que nos levou a vencer a Libertadores. Isto que temos de fazer, viver com intensidade, competir, mas para ganhar”, ressaltou.
“Nosso adversário tem menos jogos realizados que nós. A idade é experiência. É um time que vai ter o tempo bom de recuperação, que já disse não ter medo de ninguém, que tem jogo coletivo. E procuro colocar meus jogadores bem fisicamente para eles em campo gastarem energia com a corrida certa. Tigres tem essa experiência, o Bayern tem também. Nós vamos juntar isso que é fundamental. Temos jogadores experientes e irreverentes, essa mistura que faz de nós a equipe que somos”, salientou o português, que, ao falar sobre o futebol sul-americano, avaliou que o ideal é “juntar a o talento com a garra e competir”.
“A individualidade vai estar sempre presente, ela emerge dentro do coletivo. Para tirar o máximo dos meus jogadores, as individualidades aparecem depois, como no gol da Libertadores. Isso que espero amanhã de cada um. O que mais exijo é que deem o melhor deles”, completou Abel.
O treinador reforçou o que já havia dito em outras coletivas de imprensa: não prometeu que o Palmeiras será campeão, mas assegurou que seus atletas se esforçarão para fazerem a melhor exibição possível, com “a coragem, os olhos no gol do adversário e jogar para fazer gols”.
“Vamos dentro de campo impor nossa forma de defender e de atacar. Prometo o melhor em cada jogo e cada treino, com todos os nossos recursos para ganhar. Eu peço que deem o melhor, é só isso. Que se esforcem, joguem o que sabem. Só isso que eu peço. Que eles deixem o ego em casa e compitam para eu escolher os melhores e competir com os rivais”, concluiu.
Por Conteúdo Estadão