Nesta quarta-feira (10), o Delegado de Polícia Dr Marcelo Maidame e a Coordenadora do Procon, Zeni Andretta, reuniram a imprensa local para explicar a situação onde dezenas de pessoas registraram queixa contra uma empresa de viagens, alegando terem pago passagem aérea e a agência não efetuado a compra junto a empresas aéreas.
“Há cerca de dez dias dezenas de pessoas registraram boletim de ocorrência contra essa empresa. Os relatos são sempre os mesmos, as vítimas iam até a agência, compravam as passagens e recebiam um código de reserva e quando os consumidores iam até o aeroporto, a empresa aérea informava que não existia nenhum tipo de passagem comprada, existia apenas a reserva, mas sem ter sido feito o pagamento. Diante da repercussão dos fatos, nós chamamos a proprietária da empresa que compareceu com seus advogados. Ficou identificado que a empresa passa por dificuldades financeiras e que esses fatos já vêm acontecendo desde 2020, e que a pandemia agravou ainda mais a situação financeira da empresa que não conseguia efetuar o pagamento das passagens aéreas das vítimas”, explicou o delegado, que disse que a proprietária da empresa demonstra que quer ressarcir as vítimas.
“Ela disse que está sendo muito ameaçada e tem tido dificuldades para buscar recursos para efetuar o pagamento às pessoas que passaram por esse constrangimento. Nossa atribuição é analisar a responsabilidade criminal e superficialmente há indícios de que muitos crimes causados possam ter sido causados por essa empresária. Crimes que violam os direitos do consumidor e até possível estelionato. Mas isso será apurado através de inquérito policial”.