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Remo ou Brasiliense? Copa Verde 2020 conhece campeão nesta quarta em Belém

A decisão entre Remo e Brasiliense é inédita na história das sete edições da Copa Verde. Quando entrarem no gramado do Estádio Mangueirão, às 16h desta quarta-feira, as duas equipes representarão mais que suas cores e torcida. Os finalistas ajudarão a manter erguida a bandeira de defesa do nosso meio ambiente, marca do torneio regional desde seu lançamento.  

Em 2020, a Copa Verde seguiu compensando a emissão de gases com a plantação de novas árvores. Foram plantadas 4,2 mil mudas em regime agroflorestal, em parceria com agricultores locais.

O campeão deste ano ganhará três taças. Além da tradicional, o vencedor receberá o troféu vivo, feito com mudas que serão plantadas na sede social do clube, e outro de madeira certificada, assinado pelo artista Paulo Alves. As mudas representam os biomas das regiões dos finalistas: bacupari da Amazônia e puruí do Cerrado.

O melhor jogador em campo na decisão também é premiado com uma taça de madeira certificada, idealizada pela artista Roberta Rampazzo.

Em seus sete anos, a Copa Verde se notabilizou no calendário da bola por inovar com  iniciativas socioambientais como a troca de garrafas pet por ingressos; gestão de resíduos recicláveis com cooperativas de catadores locais; a escolha da arara vermelha – animal em extinção – como mascote da competição; concurso de redação junto a escolas públicas tendo o meio ambiente como tema; e eventos do projeto CBF Social com escolas públicas das cidades envolvidas na competição.



Edições antes da pandemia promoveram troca de garrafas pet por ingressos
Créditos: Mauro Neto/SEJEL

É a primeira final do Brasiliense na Copa Verde. Poderá igualar o feito do Brasília, também do Distrito Federal, campeão da primeira edição em 2014. Já o Remo disputa sua segunda decisão. Em 2015, foi superado pelo Cuiabá. No jogo de ida, no último domingo (21), o Brasiliense venceu o Remo por 2 a 1 e joga por um empate. A partida será transmitida ao vivo pela TV Brasil.

O campeão da Copa Verde conquista uma vaga direta nas oitavas de final da Copa do Brasil (terceira fase da competição). Brasília (2014), Cuiabá (2015), Paysandu (2016), Luverdense (2017), Paysandu (2018) e Cuiabá (2019) já venceram o torneio.

Patchs em homenagem à Amazônia e ao Pantanal

Arara-azul e onça-pintada entrarão em campo na Final da Copa Verde 2020. Nesta quarta-feira (24), 16h, Remo (PA) e Brasiliense (DF) disputam a segunda e decisiva partida, no Mangueirão, em Belém (PA). Nos uniformes, levarão um patch especial com animais ameaçados de extinção de suas respectivas regiões: Amazônia e Pantanal. Esta é uma iniciativa da Diretoria de Competições da CBF, organizadora do campeonato

 

 

 

 

 

 

 

 

O Remo homenageará a onça-pintada. Segundo a ONG Onçafari, o Brasil abriga 50% da população dessa espécie no mundo e maior refúgio é a Amazônia. O patch do Remo homenageará a onça-pintada, espécie em extinção. Pantanal, Mata Atlântica, Cerrado e Caatinga também são biomas brasileiros com presença de onças-pintadas, mas em situações que variam de quase ameaçada para criticamente ameaçada.

O Brasiliense carregará na camisa um patch da arara-azul. De acordo com o instituto que leva o mesmo nome da ave, mais de dez mil desta espécie foram retiradas da natureza até os anos de 1980 devido à captura para comercialização, descaracterização do ambiente e coleta de penas para souvenirs. A ONG realiza um projeto de conservação da espécie com o monitoramento de ninhos no Pantanal. A população de araras-azuis triplicou, mas segue sob atenção por causa da fragilidade das aves.

Fonte: CBF
Crédito de imagem: Créditos: Heber Gomes/AGIF

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