quarta-feira, abril 21, 2021
  • Home
Hora 1 MT
  • Início
  • Política
  • Economia
  • Esportes
  • Segurança
  • Mundo
  • Brasil
  • Mato Grosso
  • Cidades
    • Lucas do Rio Verde
    • Outras cidades
  • Editorias
    • Coronavírus
    • Brasília
    • Agricultura e Meio Ambiente
    • Educação
    • Entrevistas
    • Loterias
    • Saúde
    • Justiça
  • BBB 21 e Famosos
  • Login
Sem resultado
Ver todos os resultados
Hora 1 MT
Home Destaque

Saiba por que a carne continua mais cara em 2021

Alimento subiu 1,72% em fevereiro e acumula alta de 29,5% nos últimos 12 meses.

Cesar Oliveira por Cesar Oliveira
março 16, 2021
em Destaque, Economia
0
COMPARTILHAMENTOS
229
VISUALIZAÇÕES
Compartilhar no FacebookCompartilhar no Twitter

Publicações relacionadas

Caixa paga seguro-desemprego em conta poupança social digital

Caixa paga seguro-desemprego em conta poupança social digital

abril 20, 2021
Operadoras de turismo perdem dois terços do faturamento em 2020

Operadoras de turismo perdem dois terços do faturamento em 2020

abril 20, 2021

Depois de subir 18% em 2020 e ficar escassa na mesa dos brasileiros, a carne continua registrando alta nos supermercados, devido a problemas climáticos e custos.

Em fevereiro, o alimento subiu 1,72% na comparação com janeiro e, nos últimos 12 meses, registra alta de 29,5%, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), publicado na quinta-feira (3) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O IPCA é o índice que mede a inflação oficial no país.

Em fevereiro, o corte com maior variação foi o lagarto comum, com avanço de 3,60%. Já o contra filé aumentou 2,06% e a alcatra subiu 3,05%. Diferentemente destas carnes, a de porco, por exemplo, caiu 2,05%.

Com os preços mais salgados, a população tem escolhido ovo e frango como mistura.

Os especialistas consultados pelo G1 acreditam que cortes de custos pelos frigoríficos e menos consumo na quaresma podem fazer com que a alta de preços seja freada. Contudo, a aprovação de uma nova rodada do Auxílio Emergencial pode elevar a demanda e, consequentemente, puxar novamente os preços.

Por que está caro?

 

Uma das explicações para a alta de preço é a menor disponibilidade de gado para o abate, que vem acontecendo desde 2020, segundo o assessor técnico da Comissão Nacional de Bovinocultura de Corte da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Ricardo Nissen.

Ele explica que tudo começou ainda nos anos anteriores a 2019, quando havia uma presença maior do abate de fêmeas. Isso levou a uma menor quantidade de bezerros atualmente o que, por sua vez, diminuiu a oferta do animal para o abate.

“Quando a gente observa as escalas de abates dos frigoríficos, eles estão com dificuldade de comprar boi para levar para o frigorífico efetivamente, porque o mercado está muito vazio”, comenta.

 

Preço do bezerro tem valorização de mais de 56% em janeiro
Preço do bezerro tem valorização de mais de 56% em janeiro

Mas este não é o único motivo para o crescimento dos preços. De acordo com Nissen, no final do ano aconteceu uma seca mais longa do que o normal, o que levou a um atraso na produção do boi de pasto.

Sem o pasto, o boi não obtém todos os nutrientes necessários para o seu desenvolvimento e o produtor precisa investir em suplementos para resolver este problema, conta o assessor.

Além disso, a produção pecuária está mais cara também devido à desvalorização do real, como explica o coordenador do Índice de Preço do Consumidor (IPC) da Fundação Getúlio Vargas (FGV – IBRE), André Braz:

“A carne brasileira sofre duas ações do dólar. Ele tanto favorece a exportação, porque quanto mais a gente exporta, a gente recebe em dólar (…) Essas vendas aumentam quando a nossa moeda desvaloriza porque todos querem comprar do Brasil”, diz.

 

“Mas, por outro lado, essa desvalorização cambial também aumenta os custos da pecuária e da criação de outros animais”, complementa.

“Isso onera o pecuarista. Se, por um lado, ele consegue vender melhor porque está vendendo em dólar, por outro ele tem custos pressionando a cadeia produtiva”, completa.

 

Todos esses custos são repassados ao consumidor final, elevando os preços.

No IPC, o aumento do valor da carne também foi percebido, sendo identificada uma variação de 0,94% em janeiro, para 1,24% em fevereiro, acumulando alta de 26,92% em 12 meses.

Vai faltar carne?

 

Apesar da menor oferta, o Brasil ainda é um grande produtor – e, deste modo, consegue suprir a demanda interna, segundo o assessor técnico da CNA, Ricardo Nissen.

“A gente é o segundo maior mercado produtor de carne bovina do mundo. A questão é: a gente tá colocando menos carne no mercado. Mas não vai faltar carne, só tem uma pressão maior”, afirma Nissen.

O que esperar para o futuro?

 

Com menos animais para o abate, os frigoríficos têm dispensado funcionários para aliviar os custos. Para o assessor técnico da CNA, isso acaba freando o preço para o consumidor.

“Quando você reduz a sua capacidade de abate, você reduz a sua ociosidade, seus custos, você consegue manter uma planta frigorífica com menos abate e isso acaba reduzindo a pressão por compra de boi gordo no mercado”, explica.

 

Nissan exemplifica que, com menos abate, “aumenta a disponibilidade do boi gordo e você vai acabar conseguindo comprar esses animais de forma mais barata”.

Mas esse reflexo não acontece de forma rápida no mercado: “A gente vem percebendo que, mesmo com menos abate nos frigoríficos, a aquisição dos animais continua sendo dificultosa, continua precisando de um pagamento alto”, conta o técnico.

Para Nissen, o prazo para aumentar a oferta do animal para a compra dos produtores e para que essa maior oferta leve a um menor preço para o consumidor final, deve ser de cerca de um mês.

Porém, ele também acredita que caso a nova rodada do Auxílio Emergencial se concretize, o poder de consumo irá aumentar novamente. Com isso, a procura nos supermercados pela carne aumentaria e a maior demanda pode fazer com que os preços se mantenham altos.

 

Já o coordenador do IPC na FGV, André Braz, acredita que o preço continuará subindo nos próximos dias. Contudo, ele considera a possibilidade de uma baixa procura pelo produto devido ao período de quaresma, quando os cristãos diminuem o consumo de animais, derrubar os preços temporariamente ainda em março e início de abril.

Quem não tem carne, caça com o ovo

 

Com o menor consumo de carne, seja pelo preço ou por razões religiosas, a população tem recorrido a outras proteínas, como o ovo.

“Esse mês o ovo também teve uma alta variação, justamente porque, com o aumento do preço dessas outras proteínas, o consumidor acaba buscando alternativas de alto valor biológico, mas com o valor agregado um pouco menor”, explica Nissen.

A carne de frango também tem tido maior procura pelos consumidores por ser mais barata, segundo o técnico.

Inflação dos alimentos

 

De modo geral, o grupo de Alimentação e Bebidas apresentou uma desaceleração nos preços pelo terceiro mês consecutivo: em novembro, a taxa havia sido de 2,54%; em dezembro, foi de 1,74%; e, no mês passado, foi de 1,02%. Agora em fevereiro recuou para 0,27%.

Segundo o IBGE, esta queda é atribuída à diminuição nos preços da batata-inglesa, que declinou 14,70%; do tomate, com (- 8,55%); do leite longa vida (- 3,30%); do óleo de soja (- 3,15%); e do arroz (- 1,52%).

Por G1

Relacionado

Tags: carne
Postagem anterior

Recadastramento anual de aposentados e pensionistas da União é adiado

Próxima postagem

Minas Gerais entra na fase roxa amanhã para conter a covid-19

Próxima postagem
Minas Gerais entra na fase roxa amanhã para conter a covid-19

Minas Gerais entra na fase roxa amanhã para conter a covid-19

Discussão sobre isso post

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

Mato Grosso terá Centro de Línguas Ameríndias

5 horas atrás
Caixa paga seguro-desemprego em conta poupança social digital

Caixa paga seguro-desemprego em conta poupança social digital

6 horas atrás
Pesquisa diz que pandemia não influenciou queda de crimes no Rio

Pesquisa diz que pandemia não influenciou queda de crimes no Rio

6 horas atrás
COI: modelo esportivo está ameaçado por “abordagem voltada para lucro”

COI: modelo esportivo está ameaçado por “abordagem voltada para lucro”

7 horas atrás

NAVEGAR POR CATEGORIAS

  • Agricultura e Meio Ambiente
  • BBB 21 e Famosos
  • Brasil
  • Brasília
  • Cidades
  • Coronavírus
  • Destaque
  • Economia
  • Editorias
  • Educação
  • Entrevistas
  • Esportes
  • Estados
  • Infraestrutura
  • Justiça
  • Loterias
  • Lucas do Rio Verde
  • Mato Grosso
  • Mundo
  • Opinião
  • Política
  • Saúde
  • Segurança
Hora 1 MT

Siga-nos:

Categoria

  • Agricultura e Meio Ambiente
  • BBB 21 e Famosos
  • Brasil
  • Brasília
  • Cidades
  • Coronavírus
  • Destaque
  • Economia
  • Editorias
  • Educação
  • Entrevistas
  • Esportes
  • Estados
  • Infraestrutura
  • Justiça
  • Loterias
  • Lucas do Rio Verde
  • Mato Grosso
  • Mundo
  • Opinião
  • Política
  • Saúde
  • Segurança

Últimas Notícias

Mato Grosso terá Centro de Línguas Ameríndias

abril 20, 2021
Caixa paga seguro-desemprego em conta poupança social digital

Caixa paga seguro-desemprego em conta poupança social digital

abril 20, 2021

© 2019 Hora 1 MT - Desenvolvido e Hospedado por TupaHost.

Sem resultado
Ver todos os resultados
  • Home

© 2019 Hora 1 MT - Desenvolvido e Hospedado por TupaHost.

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Create New Account!

Fill the forms bellow to register

All fields are required. Log In

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In

Add New Playlist

Vá para versão mobile