Mourão defende critério de antiguidade na escolha de novos comandantes das Forças Armadas

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(Curitiba - PR, 28/06/2019) Presidente da República em Exercício Hamilton Martins Mourão concede entrevista à Radio Jovem Pan.rFoto: Romério Cunha/VPR

O vice-presidente Hamilton Mourão defendeu nesta quarta-feira (31) que o presidente Jair Bolsonaro considere o princípio da antiguidade na escolha dos novos comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica.

Na terça (30), os três comandantes foram demitidos. Eles pretendiam entregar os cargos em solidariedade ao então ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, demitido por Bolsonaro, mas o presidente se antecipou e determinou a saída deles.

Mourão afirmou que a saída Edson Pujol (Exército), Ilques Barbosa (Marinha) e Antônio Carlos Moretti Bermudez (Aeronáutica) foi “abrupta”, mas que é uma prerrogativa do presidente fazer as mudanças.

Esta é a primeira vez pelo menos desde 1985 que os comandantes das três Forças deixam o cargo ao mesmo tempo sem ser em período de troca de governo.

“Eu julgo que a escolha tem que ser feita dentro do princípio da antiguidade, até porque é uma substituição que não era prevista. Quando é uma substituição que é prevista, é distinto. Então se escolhe dentro da antiguidade e segue o baile”, disse Mourão.

A saída dos comandantes foi anunciada após Pujol, Barbosa e Bermudez se reunirem com o novo ministro da Defesa, Walter Braga Netto, que até então chefiava a Casa Civil da Presidência.

De acordo com Mourão, Braga Netto é um general “provado, testado” que foi responsável por missões como a intervenção federal na segurança pública do estado do Rio de Janeiro e, portanto, tem “pleno conhecimento e capacidade para substituir o ministro Fernando”.

Por G1