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“Aumento dos combustíveis não tem nada a ver com ICMS”, afirma secretário de Fazenda de MT

Foto: Secom MT

Nos últimos meses, o mato-grossense sentiu no bolso o reajuste nos valores dos combustíveis, provocado por aumentos da Petrobrás.

De janeiro até março, a gasolina sofreu com sete reajustes nos preços das refinarias, e outros seis reajustes impactaram no valor do diesel.

Conforme explica o secretário de Fazenda, Rogério Gallo, os impactos nos preços não tiveram qualquer relação com o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços cobrado em Mato Grosso,

O ICMS sobre o etanol de Mato Grosso é de 12,5%, desde janeiro de 2020. O menor valor cobrado em todo país. No caso da gasolina, o imposto é de 25% e há 10 anos o governo não faz qualquer reajuste. O diesel é o mesmo há 5 anos, com 17% de ICMS.

O gestor da Sefaz afirma que o problema que está ocasionando tudo isso é a política da Petrobrás.

Para Gallo, se isso não mudar, quem vai continuar pagando a conta é o consumidor. Ele lembrou que em dezembro de 2020 o preço era bem diferente e nada mudou no Estado para que ocorresse a alta nos preços.

Levantamento da Sefaz aponta que Mato Grosso está entre os sete Estados com menor alíquota de ICMS da gasolina. Já para o óleo diesel, a alíquota de 17% está na média dos demais entes da federação.

Fonte: Redação com Assessoria

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