O primeiro suplente Gilberto Cattani (PSL), que briga para assumir vaga deixada pelo deputado estadual Sílvio Fávero (PSL), falecido no último sábado (13), em decorrência de complicações da Covid-19, nega ter feito qualquer acordo com o parlamentar para “rodízio” na cadeira na Assembleia. A hipótese foi levantada para justificar seu retorno ao PSL, em fevereiro deste ano, após disputar a segundo suplência ao Senado pelo PRTB na eleição suplementar de 2020, na chapa de Reinaldo Moraes (PSC).
“Não vou ser hipócrita. Eu e o Sílvio não morríamos de amor um pelo outro. Lamento muito pela perda, ele era um cara trabalhador, que deixou uma família maravilhosa, mas não éramos amigos. Nossas ideias não batiam. Então, nunca houve essa conversa. O Sílvio jamais iria se licenciar para eu assumir. Conversa fiada”, disse Cattani.
O suplente também diz que seu partido é o PSL e está convicto que será empossado como deputado estadual. Segundo ele, a decisão da Mesa Diretora deve ser tomada nos próximos dias.
“Eu sou o primeiro suplente e fiz fez 11.629 votos em 2018. Portanto, tenho legitimidade para assumir. Vale a última filiação, que é a no PSL. Basta a Mesa Diretora me empossar”, completou.
Polêmico, Cattani é considerado de extrema direita. Além de defender o presidente da República Jair Bolsonaro e pautas como a liberação das armas, costuma fazer ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF) e a esquerda. No entanto, prefere não falar sobre o perfil do mandato na Assembleia antes de ser efetivado.
“Estou sempre pronto para defender o povo de Mato Grosso, mas não vou falar sobre mandato de deputado antes de ser empossado. Após a posse, nos vamos avaliar o que será melhor para a população”, concluiu.
O segundo suplente, Emílio Populo da Viação Juína (PSL), também pleiteia a vaga. Alega que Cattani perdeu o vículo jurídico-político com o PSL ao disputar a eleição ao Senado pelo PRTB.
Por RDNews