Através de videoconferência, representantes dos 20 clubes que participam da Série B do Campeonato Brasileiro se reuniram para o Conselho Técnico da competição na tarde desta quinta-feira (25). Durante o encontro, foram debatidas normas para a disputa da competição. A reunião foi conduzida pelo Presidente da CBF, Rogério Caboclo, e o Secretário-Geral da entidade, Walter Feldman.
“A CBF não produz nada sozinha. A CBF é composta pelos Presidentes de Federações, pelos Presidentes de clubes das Série A, B, C, D, os participantes da Copa do Brasil… A gente tem a Copa do Nordeste, a Copa Verde, a Série A-1 e A-2 do Feminino, as competições de base, e a gente faz isso com muita ênfase e competência. Por isso, vamos seguir neste caminho de parceria em prol dessa competição tão importante para nós”, declarou o Presidente.
Assim como na reunião da última quarta-feira (24) entre os Presidentes de Clubes da Série A, os dirigentes da Série B fizeram um desagravo a Rogério Caboclo por conta do vazamento do vídeo da última reunião entre CBF, clubes e federações, realizada no dia 10 de março. Foi aprovado por unanimidade um voto de solidariedade ao Presidente da CBF. Houve também um voto de louvor ao trabalho da Comissão Médica Especial da CBF de combate à Covid-19.
A exemplo da Série A, a Segunda Divisão seguirá o limite de troca de treinadores entre as equipes. Proposta defendida pela CBF há três anos, a regra foi aprovada por maioria e valerá tanto para clubes que queiram demitir seus treinadores quanto para técnicos que peçam demissão de seus times.
O clube começará o Brasileirão com um técnico inscrito e, caso demita este treinador, poderá inscrever apenas mais um. Em caso de uma segunda demissão, o profissional substituto tem que estar trabalhando no clube há pelo menos seis meses. Caso o treinador peça demissão, o clube não sofrerá limitação para inscrever um novo. Já o técnico que pedir demissão só poderá ser inscrito por mais uma equipe na mesma competição.
“A decisão dos clubes da Série B é mais uma demonstração de maturidade do nosso futebol. Era um desejo da CBF há alguns anos e ficamos satisfeitos que ela seja implantada simultaneamente nas duas principais divisões do Brasileirão. Assim como na Série A, a medida vai permitir a realização de trabalhos mais estruturados por parte dos treinadores e uma maior estabilidade técnica e financeira para os clubes. O futebol brasileiro está unido na direção da renovação e do desenvolvimento”, comentou o Presidente da CBF, Rogério Caboclo.
Conselho técnico do Campeonato Brasileiro Série B
Créditos: Lucas Figueiredo/CBF
A Diretriz Técnica Operacional da competição foi apresentada pelo Diretor de Competições da CBF, Manoel Flores. Três questões ocasionadas pela pandemia Covid-19 estão homologadas: os mandos de campos poderão ser remanejados caso o município ou estado de origem esteja impedido de receber os jogos, os estádios seguem sem a permissão de público nas arquibancadas e as equipes precisam ter um número mínimo de 13 atletas com exames negativos para irem a campo.
Os clubes poderão inscrever um número máximo de 40 atletas até o dia 19/08/2021, podendo substituir no máximo oito até a data final de registro (30/09/2021). Durante a reunião, o Presidente da Comissão Nacional de Médicos do Futebol, Jorge Roberto Pagura, exibiu o Relatório Operacional da Comissão Médica Especial da CBF de combate à Covid-19. A CBF fez uma apresentação de dados referentes a custos com logística das equipes na Série B do ano passado e o balanço foi aprovado.
A reunião também definiu os presidentes de Avaí, Francisco Battistoti, e Vasco, Jorge Salgado, como os representantes dos clubes da Série B na Comissão Nacional de Clubes.
Após a conversa, os representantes dos clubes receberam a tabela completa da Série B de 2021. Os dirigentes puderam conhecer os 380 jogos e sua ordem na competição. A competição está marcado para começar no dia 28 de maio, enquanto a última rodada deve ser disputada no dia 27 de novembro.
Fonte: CBF
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