O Palmeiras adotou o silêncio como estratégia para conseguir definir os reforços que vão completar o elenco para a temporada de 2021. Com o meio-campista Danilo Barbosa, do francês Nice, em evolução para um acerto, a diretoria do Verdão mantém o sistema ofensivo como um dos principais focos.
O colombiano Rafael Santos Borré, do River Plate, da Argentina, ainda é avaliado como a principal opção para o ataque, mas o argentino Valentín Castellanos, do New York City FC, dos Estados Unidos, continua sendo monitorado pelos palmeirenses.
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Danilo Barbosa, jogador do Nice na mira do Palmeiras — Foto: Getty Images
Borré tem contrato com o River Plate até o fim de junho e aguarda. O clube já definiu uma estratégia de negociação e pretende ser fiel a ela, e mantendo contatos frequentes para avançar na contratação. O nome do colombiano agrada ao técnico Abel Ferreira.
O técnico já disse que gostaria de ter mais uma opção para a vaga de Luiz Adriano.
O perfil e as características de Castellanos agradam aos palmeirenses, mas o assunto é tratado ainda como monitoramento de mercado. O Verdão vê o atleta, que pertence ao Grupo City, valorizado neste momento – ele foi convocado na última terça-feira para amistosos da seleção sub-23 da Argentina.
A negociação envolvendo Danilo Barbosa evoluiu durante a semana e causa otimismo do lado do Verdão. A expectativa é que o acordo seja fechado por empréstimo válido até o fim da temporada.
Borré, atacante do River Plate — Foto: Divulgação/River Plate
Na defesa, o Palmeiras concretizou a venda do zagueiro Emerson Santos ao Kashiwa Reysol, do Japão. O Verdão vai receber US$ 1,6 milhões, cerca de R$ 9 milhões.
Especulado como possível reforço do Palmeiras, o goleiro Ronaldo, do Vitória, é um nome bem avaliado pela diretoria do Verdão. Pessoas do clube, porém, afirmam que não há negociação neste momento e que o atleta é um dos jogadores os monitorados pela comissão técnica.
Mesmo com mais de R$ 200 milhões em premiações pelos títulos na temporada de 2020, a diretoria avalia 2021 com cautela na parte financeira. Há uma preocupação para não comprometer o caixa palmeirense, por isso a postura de manter contratações pontuais.
Por GE / Fabricio Crepaldi, Felipe Zito e José Edgar de Matos — São Paulo