Tomou posse, nesta quinta-feira (18), o novo deputado estadual de Mato Grosso, o ex assentado da reforma agrária em Nova Mutum, militante do movimento “Canhota Não”, e pecuarista, Gilberto Cattani, do PSL.
Ele assumiu a vaga deixada por Sílvio Fávero, também do PSL, que morreu no último sábado, por causa de complicações da covid-19.
Durante a posse, Cattani afirmou que vai defender políticas públicas ligadas à questão agrária, como a regularização fundiária.
“Precisamos de uma reforma agrária de verdade, para valorizar o pequeno produtor”, destacou o deputado.
A posse de Gilberto Cattani aconteceu depois de um parecer da Procuradoria da Assembleia Legislativa ter dado o aval, já que o 2º suplente, Emílio Populo, do PSL, também reivindicou a posse, alegando que Cattani tinha deixado o partido no ano passado.
Ele é acusado de infidelidade partidária, porque deixou o PSL no ano passado, para apoiar a candidatura de Reinaldo Moraes, do PSC, ao senado, e disputou a eleição como 1º suplente da chapa.
A Procuradoria explicou que “qualquer discussão em relação a ordem sucessória de suplentes por infidelidade partidária deve ser apreciada pela justiça”.
Cattani confirmou que teve divergências com a sigla no passado, mas que foram superadas e por isso retornou ao PSL em fevereiro deste ano.
Ainda na posse, Cattani afirmou que tem como referência na política o presidente Jair Bolsonaro.
“Eu tenho uma máscara com o nome do presidente Bolsonaro porque ele me inspira”, afirmou o parlamentar.
Após a solenidade, Gilberto Cattani recebeu uma ligação do presidente Jair Bolsonaro.
Cattani e Bolsonaro conversaram por chamada de vídeo.
Além de parabenizá-lo pela posse, o presidente afirmou que conta com o apoio do deputado para defender seu governo e as pautas conservadoras e de direita em Mato Grosso.
Gilberto Cattani teve 11 mil 629 votos nas eleições de 2018, e ficou na primeira suplência do PSL.
Fonte: Redação com Assessoria