Movimento iniciado pelo Sindipetro Bahia em fevereiro deste ano ganhou apoio de sindicalistas petroleiros do Amazonas, São Paulo e Espírito Santo, na 6ª feira (5.mar.2021).
A Petrobras e o Sindipetro haviam iniciado as negociações com o RH Corporativo em 18 de fevereiro. Contudo, após algumas rodadas de negociação, os petroleiros decidiram retomar a greve.
Segundo o Sindipetro, muitos trabalhadores permanecem no interior da RLAM (Refinaria Landulpho Alves), mesmo após o final dos seus turnos de trabalho, prática essa que tem sido adotada pela Petrobras durante os movimentos paredistas.
Ainda na 6ª feira, tiveram mobilizações e protestos na Rnest (Refinaria Abreu e Lima), em Pernambuco, e na SIX (Usina do Xisto), no Paraná.
Os grevistas fazem uma série de cobrança à Petrobras. Dentre elas, estão:
- Condições seguras de trabalho;
- Fim do assédio moral a trabalhadores;
- Manutenção dos empregos;
- Respeito ao ACT (Acordo Coletivo de Trabalho); e
- Fim das dobras de turno e das prorrogações de jornada.
Outro ponto questionado pelos grevistas são as medidas de proteção contra o coronavírus. Segundo a FUP, “em um ano de pandemia, mais de 5.200 trabalhadores da Petrobras já se contaminaram. Isso equivale a mais de 11% do efetivo próprio da companhia. Ou seja, o dobro da média nacional. A cada semana, são mais de 420 trabalhadores infectados pela Covid-19 e uma média de 20 hospitalizados“.
Por Poder 360