Incêndio no Parque Nacional da Chapada Diamantina é extinto 

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Brigadistas voluntários e bombeiros civis e militares conseguiram apagar integralmente as chamas que, desde a última terça-feira (23), consumiam parte da vegetação do Parque Nacional da Chapada Diamantina, na região central da Bahia.

Segundo o diretor da superintendência estadual de Proteção e Defesa Civil, Paulo Sérgio Menezes Luz, o incêndio já estava quase extinto na madrugada de quinta-feira (25), mas ressurgiu em alguns pontos isolados que continuaram sendo combatidos pelas horas seguintes.

Após o trabalho de rescaldo, o fogo foi considerado extinto. De acordo com Menezes, o Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio) está calculando o tamanho da área do parque nacional incinerada – segundo ele, cerca de 700 hectares podem ter sido atingidos pelas chamas (cada hectare corresponde, aproximadamente, à área de um campo de futebol oficial). A Agência Brasil pediu informações ao instituto e aguarda pela resposta. 

Segundo o Corpo de Bombeiros, os primeiros focos de incêndio foram identificados na noite da segunda-feira (22), na região da Serra do Mandassaia, em Lençóis, a cerca de 420 quilômetros de Salvador. Uma força tarefa com a participação de ao menos 100 brigadistas voluntários e bombeiros civis e militares foi montada para tentar controlar a situação.

Um alojamento improvisado chegou a ser montado em uma creche de Lençóis para servir de ponto de apoio logístico e de local de descanso para as pessoas que participavam da ação. Além disso, para ajudar no combate às chamas, já na quarta-feira (24), a secretaria de Meio Ambiente da Bahia disponibilizou duas aeronaves Air Tractor, com capacidade de armazenamento de dois mil litros de água cada uma.

Segundo a prefeitura de Lençóis, além das pessoas que atuam no planejamento e no combate direto às chamas, mais de trinta voluntários se revezam 24 horas por dia para oferecer apoio aos brigadistas, preparando lanches e as refeições feitas com alimentos doados por entidades e moradores da cidade.

Edição: Aline Leal

Fonte: Alex Rodrigues – Repórter da Agência – Brasília
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