Através de uma parceria com a Prefeitura de Lucas do Rio Verde, pacientes internados no Hospital São Lucas passam a contar com suporte de hemodiálise. O serviço está sendo ofertado dentro da unidade hospitalar com duas máquinas e equipe especializada.
O objetivo é atender a demanda dos pacientes que precisam deste procedimento específico, principalmente pacientes que apresentam complicações e casos mais graves de Covid-19, doença que tem afetado, além do sistema respiratório, os rins, órgãos responsáveis por filtrar e eliminar as toxinas presentes no sangue.
“Desde o início do ano, em conversa com o hospital, a gestão priorizou essa questão e buscamos uma maneira de implantar este serviço no Hospital São Lucas, impulsionados ainda mais pelos leitos de UTI Covid porque muitos pacientes evoluem para insuficiência renal e, fazendo a hemodiálise, é mais uma oportunidade desses pacientes vencerem essa guerra. É um momento muito importante e com serviço que faz a diferença no tratamento, não só dos pacientes com Covid, mas também dos demais que necessitarem”, ressaltou a secretária de Saúde, Dra Fernanda Heldt Ventura.
A gestora do hospital, Gabriela Refatti, explicou que “devido à gravidade da pandemia e ausência de serviços, pois as unidades de referência não estão conseguindo dar conta da demanda, nós iniciamos uma conversa com o Inemat, Instituto Nefrológico de Mato Grosso, e conseguimos estruturar, através da parceria com a prefeitura, o serviço de hemodiálise interno do hospital. Nós estamos com duas maquinas ativas, todo tratamento necessário para essas máquinas que é diferenciado, e já iniciamos as terapias nos pacientes internados, principalmente pacientes Covid que necessitam desse serviço com mais urgência”.
Conforme o Hospital São Lucas, a equipe está sendo coordenada pela médica nefrologista Dra. Ângela Sutter. “Com o início desse tratamento a gente dá condições de sobrevivência ao paciente. Começamos a tratar paciente com quadro de insuficiência renal aguda que está neste momento internado, principalmente neste período grave da pandemia. É muito importante esclarecer que o tratamento da insuficiência renal aguda com a hemodiálise é um tratamento de substituição da função renal, o rim não está funcionando, então nós entramos com um maquinário, um rim artificial, que faz com que esse paciente consiga passar pelo período grave da doença com condições de, mais para frente, o rim sozinho voltar a funcionar, ou caso o rim não volte, o paciente passar a ter que fazer o tratamento”, esclareceu a médica.
Para o prefeito Miguel Vaz, a disponibilidade deste serviço é mais uma das medidas tomadas para dar o suporte adequado e evitar que os pacientes evoluam para um quadro mais crítico. “É mais uma iniciativa do Município, em parceria com a Fundação Luverdense de Saúde, para buscar melhorar a situação dos pacientes internados, oferecendo o serviço e atendendo uma demanda que até então não estava sendo atendida. Ter estes procedimentos aqui, pode evitar o agravamento de muitos casos e inclusive óbitos”, destacou Vaz.
Fonte: Ascom Prefeitura/Carolina Matter