Apesar de contrariado, o senador Wellington Fagundes (PL) assinou a CPI da Covid ampla e que pretende investigar se houve irregularidades dos Governos Federal, Estadual e Municipal na condução da crise sanitária. O impasse é que após o Supremo Tribunal Federal (STF) determinando a abertura da CPI para investigar o governo de Jair Bolsonaro (sem partido), governistas passaram a cobrar a ampliação para prefeitos e governadores.
“Continuo acreditando que este não é o melhor momento para uma CPI, pois precisamos nos dedicar neste momento a combater a pandemia de maneira unida, mas existe uma decisão judicial a ser cumprida para a criação da CPI da Covid-19. Portanto ao meu ver, tem que se apurar todas as suspeitas de improbidade no país, seja em âmbito federal, quanto estadual e municipal”, disse o senador nesta terça (13).
Wellington é o segundo senador de Mato Grosso a assinar, o primeiro foi Carlos Fávaro (PSD). Jayme Campos (DEM) ainda avalia. A proposta da CPI é do senador Eduardo Girão (Podemos-CE), que já conta com o número mínimo de assinaturas para ser instalada. Contudo, o ministro do STF, Luís Roberto Barroso, e, sua decisão determinou a apuração apenas sobre o Governo Federal.
Nesta terça, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), foi informado pela Secretaria-Geral da Mesa que, segundo o regimento interno da Casa, não é possível que senadores investiguem a conduta de governadores e prefeitos na CPI.
Por RDNews
