Bolsonaro disse ao senador que tem conversado com o ministro da Saúde sobre essa alternativa e que vê com muito interesse a incorporação dos grandes laboratórios na produção das vacinas que estão faltando ao Brasil. As três plantas industriais vinculadas ao agro são classificadas em nível NB3+ de biossegurança.
Em documento entregue ao presidente, Fagundes destacou que a Comissão Temporária do Senado tem desenvolvido esforços para analisar e oferecer soluções ao Governo Federal no enfrentamento da pandemia. Ele lembrou que a pandemia já ceifou mais de 350 mil vidas em nosso País, colapsou o sistema hospitalar, paralisou a economia e transformou o Brasil no epicentro mundial desta catástrofe sanitária, socioeconômica e humana.
“O presidente Jair Bolsonaro nos deu essa determinação: encontrar as soluções. As idéias trazidas pelo senador Wellington Fagundes estão sendo discutidas do ponto de vista técnico para trazer boas informações à população brasileira” – disse Queiroga, ao agradecer o empenho do Senado e da Comissão Temporária no esforço de apoio ao Ministério da Saúde.
À tarde, Fagundes também se reuniu com o secretário de Pesquisa e Formação Científica do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marcelo Marcos Morales. Eles trataram sobre os projetos que estão sendo gestado pela pasta para aumentar a oferta de vacinas. Inclusive, aguarda a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), aprovar testes em pacientes.
Projeto de Lei
Wellington informou ao presidente Bolsonaro que articula para os próximos dias a apreciação, em plenário, de projeto de lei que autoriza o uso das plantas industriais do agro para produção de vacinas contra a Covid-19. O PL 1343/2021 prevê que a utilização dessas plantas sejam feitas mediante definições de biossegurança dos regulamentos seguidos pela ANVISA.
Ainda esta semana, a Comissão Temporária deverá definir também a realização de diligências aos laboratórios indicados pelo relator, capazes de produzir vacinas. Os laboratórios são: Merck & Co. ou Merck Sharp & Dohme, empresa farmacêutica, química e de ciências biológicas global presente em 67 países; Ceva Brasil, que dispõe de quatro centros internacionais principais, com 19 centros regionais de produção pelo mundo, e a Ouro Fino, que exporta produtos para vários países.