Funcionários da LG entram em greve por manutenção de empregos

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© REUTERS/Kim Hong-Ji/Direitos Reservados

Os trabalhadores da fábrica da LG em Taubaté, no interior paulista, entraram em greve após rejeitar a proposta de indenização aos trabalhadores que serão demitidos com o fechamento da fábrica. Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté e Região (Sindmetau), a paralisação tem adesão de 700 empregados das linhas de celulares e monitores.

De acordo com o Sindmetau, a empresa ofereceu valores adicionais nos acordos de rescisão entre R$ 8 mil e R$ 35,9 mil, calculados a partir do tempo de trabalho na fábrica que foram rejeitados em assembleia na segunda-feira (12).

Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, também estão paralisados desde a semana passada os funcionários de três empresas fornecedoras da multinacional em Caçapava e São José dos Campos pela manutenção de 430 postos de trabalho nessas linhas de montagem.

Na semana passada, a LG Eletronics informou que deixará de fabricar celulares, o que levaria ao encerramento de ao menos parte das atividades na planta de Taubaté.

A empresa, com sede na Coreia do Sul, informou que a decisão foi tomada por causa dos sucessivos prejuízos acumulados desde 2015 com a venda de smartphones. “O nosso negócio global de celulares tem sofrido uma perda operacional por 23 trimestres consecutivos, resultando em um acumulado de aproximadamente 4,1 bilhões de dólares (US) até o final de 2020”, destacou a LG em comunicado à imprensa.

Veja reportagem na TV Brasil:

A reportagem da Agência Brasil procurou a LG, mas a empresa ainda não respondeu com um posicionamento em relação à greve.

Texto atualizado às 16h08 do dia 14 de abril de 2021 para esclarecimento de informações

Edição: Nádia Franco

Fonte: Daniel Mello – Repórter da Agência Brasil – São Paulo Atualizado em 14/04/2021 – 16:08
Crédito de imagem: © REUTERS/Kim Hong-Ji/Direitos Reservados