TRE cita Cattani e dá prazo de 5 dias para explicar possível infidelidade partidária

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Para não perder a vaga na Assembleia, o deputado estadual Gilberto Cattani (PSL) terá que dar explicações ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) provando que não cometeu infidelidade partidária. Cattani foi eleito como primeiro suplente de Silvio Fávero, que morreu em decorrência da Covid-19, mas saiu do PSL e migrou para o PRTB sigla pela qual foi candidato a suplente de senador. Mas teria retornado para o PSL uma semana antes da internação de Fávero. Ele tem 5 dias para apresentar defesa no TRE.

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2º suplente questiona filiação de Cattani no TRE e briga pela vaga na AL

Desde a morte de Silvio Fávero, o imbróglio em torno da vaga na Assembleia mobilizou os bastidores e o segundo suplente Emílio Populo (PSL) não desistiu do cargo. Ele recorreu à direção nacional, antes da posse de Cattani, e teria recebido a garantia do presidente Luciano Bivar de que Cattani não estava filiado ao partido. Mas, logo após receber Cattani e aliados que também foram a Brasília, o jogo mudou e o partido deixou a decisão para o diretório estadual.

Inconformado, Populo acionou o TRE pedindo “decretação da perda do mandato do cargo de deputado estadual atualmente ocupado por Gilberto Cattani”. Apesar de ainda constar oficialmente como filiado ao PRTB, de acordo com a Justiça Eleitoral, o presidente do PSL Aécio Rodrigues afirma que Cattani teria se filiado em 22 de fevereiro, ou seja, na semana anterior à internação de Fávero que morreu em 13 de março e foi internado dia 4 do mesmo mês.

O partido garante que a ficha de filiação foi preenchida fisicamente e que ficou para ser lançada no sistema de filiação on-line posteriormente no Filiaweb.

 

Por RDNews