Dia mundial sem tabaco: Secretaria alerta para os riscos que o cigarro causa à saúde

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Celebrado hoje, 31 de maio, o Dia Mundial Sem Tabaco tem o objetivo de alertar os usuários quanto aos riscos que a nicotina traz à saúde. Em Lucas do Rio Verde, algumas ações estão sendo realizadas em alusão à campanha internacional.

O grande problema do tabaco é a presença do princípio ativo da nicotina, substância que causa dependência. Existem diversos produtos derivados de tabaco como o cigarro, charuto, cachimbo, cigarro de palha, cigarrilha, bidi, tabaco para narguilé, rapé, fumo-de-rolo, dispositivos eletrônicos para fumar e outros.

Segundo dados estimados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o tabaco mata mais de 8 milhões de pessoas por ano. Mais de 7 milhões dessas mortes resultam do uso direto deste produto, enquanto cerca de 1,2 milhão é o resultado de não-fumantes expostos ao fumo passivo.

O uso do tabaco pode causar doenças crônicas graves, que podem levar a morte, como o câncer, tuberculose, infecções respiratórias, úlcera gastrintestinal, impotência sexual, infertilidade em mulheres e homens, osteoporose, catarata, entre outras.

Para os fumantes que pretendem largar o cigarro, o tratamento começa na atenção básica, por meio do Programa de Saúde da Família (PSF). O profissional de Saúde primeiro deve elaborar uma estratégia para interromper o vício, de acordo com cada usuário, para acompanhamento profissional neste momento. Passado isso, o médico define se será necessário o tratamento com o uso ou não de medicamentos.

O papel do PSF, a partir deste momento, passa a ser de monitoramento e avaliação quanto aos métodos para tirar o cigarro da rotina do usuário. Isso pode ser feito de diversas maneiras, até mesmo com o uso de produtos como a goma de nicotina. Assim, o profissional da saúde consegue dosar a quantidade da substância que entrará no organismo do paciente.

O Nutricionista também tem um papel importante durante o tratamento. Ao fazer uso do tabaco, o usuário acaba não sentindo fome e, consequentemente, não se alimenta da maneira adequada. Ao tirar o cigarro, é comum que essas pessoas sintam mais a necessidade de comer. Nesse momento entra o profissional para auxiliá-lo na rotina alimentar.

“O tratamento é bem complexo e pode envolver o uso de medicamentos, psicólogo, nutricionista e outros profissionais. O uso do tabaco é uma questão mais neurológica. Na atenção primária, a gente desenvolve ações de conscientização para evitar que as pessoas façam o uso do cigarro e caiam na dependência”, destacou a coordenadora da Atenção Básica, Gláucia Paula Accordi.

Na manhã desta segunda-feira (31), médicos residentes realizam a Sala de Espera no PSF VII, do bairro Jardim Primaveras. Quem pretende deixar o tabaco, pode procurar a unidade de saúde do próprio bairro para início do tratamento.

Fonte: Ascom Prefeitura/Rubens Junior