Casa Cidadã completa primeiro mês de atividade com progressos aos abrigados

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Foto: Ascom Prefeitura

Ver na dificuldade uma oportunidade. Seguindo este conceito, a equipe da Secretaria de Assistência Social da Prefeitura de Lucas do Rio Verde possibilita às pessoas em situação de rua, vulnerabilidade ou de passagem pelo município, que se abrigam na Casa Cidadã, meios para garantia de novos trabalhos.

Everton Roberto de Campos Silva, coordenador da Casa Cidadã, avalia o processo de acolhimento, que completou um mês de funcionamento. “Eu faço uma avaliação muito positiva para apenas um mês de atuação. Vários usuários já estão empregados, outros conseguindo tirar seus documentos através da ajuda da Casa Cidadã”, revela Everton.

De acordo com o coordenador, a Casa Cidadã já recebeu 103 acolhimentos e atualmente há 52 usuários. O lar conta com uma equipe de quatro componentes, sendo um coordenador, uma assistente social e dois monitores, que organizam uma rotina para os acolhidos.

“Às 6h da manhã despertam e fazem a limpeza de toda unidade. Das 6h30 às 7h tomam o café da manhã e vão resolver seus assuntos, como procurar emprego, documentos, saúde etc. A tolerância de entrada é às 19 horas, sendo a hora da janta. Às 22h, toque de recolher”, detalha.

Em parceria com o Senar, foi oferecido curso de jardinagem para abrigados na Casa Cidadã na Comunidade Terapêutica Monte Sião. Durante esta semana, os inscritos aprenderão técnicas como montar jardins, lidar com grama, plantio de plantas ornamentais, entre outros.

Curso que vem em boa hora, já que na Casa Cidadã há uma horta onde os abrigados têm a oportunidade de conhecer e aprender a trabalhar na terra, por meio de parceria com a Secretaria de Agricultura.

Dados da Casa Cidadã pontuam que em um mês, 15 usuários já estão trabalhando e aproximadamente 8 encaminhados. Além disso, mais quatro começarão numa indústria de alimentos no município.

O próximo desafio para a Casa Cidadã, segundo Everton, segue sendo a inserção dos abrigados no mercado de trabalho, já que a vinda de 80% deles é por este motivo.

“A tentativa de resgate e, de repente uma nova chance, é o que sugere o nome da própria Casa. O nosso propósito é devolver essa cidadania que porventura foi perdida por algum motivo”, finaliza o coordenador.