A data de 28 de maio é lembrada pelo Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher e Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna. O objetivo é chamar a atenção e conscientizar a sociedade sobre diversos problemas de saúde comuns na vida das mulheres, como o câncer de mama, endometriose, infecção urinária, câncer no colo do útero, fibromialgia, depressão e obesidade.
“A saúde da mulher engloba desde as causas reprodutivas, ginecológicas, a saúde mental e outros transtornos. Pela própria condição de ser mulher, a gente já tem a predisposição de desenvolver certas doenças que os homens não desenvolvem”, destaca Gláucia Paula Accordi, enfermeira e coordenadora da Atenção Básica das unidades do Programa de Saúde da Família (PSF) de Lucas do Rio Verde.
Ainda de acordo com a coordenadora, muitos casos de mortalidade materna são evitáveis. Além da preocupação com a saúde mental, com acompanhamento de psicólogos.
“A chegada ao serviço de saúde e o tratamento adequado são essenciais. Em Lucas, essas mulheres devem procurar os tratamentos oferecidos nos PSFs para serem assistidas e orientadas conforme os sintomas apresentados”, pontua.
O dia comemorativo também destaca a mobilização mundial para mostrar os progressos da sociedade quanto aos os direitos humanos e, particularmente, os direitos sexuais e reprodutivos das mulheres não serem violados, resistindo aos retrocessos e avançar na luta pela justiça para todos.
SAIBA MAIS:
O Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher foi definido no IV Encontro Internacional Mulher e Saúde, em 1984, na Holanda, devido os casos de morte materna naquele ano.
A partir dessa data, o tema ganhou maior interesse e no V Encontro Internacional Mulher e Saúde, realizado em São José da Costa Rica, em 1987, a Rede de Saúde das Mulheres Latino-Americanas e do Caribe propôs que, a cada ano, no dia 28 de maio, uma temática nortearia ações políticas que visassem prevenir mortes maternas evitáveis.
Fonte: Ascom/Prefeitura Maíra Matos