Bicampeão da Copa do Nordeste, o técnico Guto Ferreira sonha com sua terceira conquista. Neste sábado (8), o treinador terá mais uma oportunidade de levantar a “Orelhuda”. Comandado por ele, o Ceará recebe o Bahia na Arena Castelão e tem a vantagem do empate para sair campeão. A bola rola às 16h, com transmissão da Fox Sports, do Nordeste FC e do SBT.
Em entrevista coletiva oficial para a final, Guto reforçou que o Ceará não pode fazer da vantagem um conforto na partida de volta. Nem a vitória, nem mesmo o retrospecto de 22 partidas de invencibilidade na Copa do Nordeste.
“A gente não tem nada combinado com o adversário, o time deles também vive um bom momento, é uma equipe competitiva, é uma equipe que teve um poder de reação muito grande pela Copa Sul-Americana. A gente não pode se apegar ao que passou. A gente tem que construir o que dá para ser construído em 90 minutos. É claro que nos dá mais confiança, mas tudo que é demais faz mal, nós temos que estar com um nível de confiança no ponto certo, nem demais, nem de menos”, declarou Guto Ferreira.
Antes de um jogo definitivo como este, os treinadores costumam preparar surpresas para pegar os adversários desprevenidos. Diante de um rival que conhece tão bem essa equipe do Ceará, no entanto, Guto admitiu que não deve fazer muitas mudanças no time para o jogo de sábado.
“Acho que é um detalhe aqui ou ali, é muito difícil. Mais uma situação ou outra. É muito detalhezinho. Ao fazer uma mudança muito grande, você corre o risco de não conseguir o êxito porque seu grupo não está acostumado com aquela situação. Todas as abordagens, de alguma maneira, nós já estudamos. Nessa hora o nível de informação vai a minúcias. Volto a falar: a preparação sempre tem um detalhe aqui ou ali, mas nada muito significativo”, afirmou.
Apesar de todo o plano tático, técnico, físico, o treinador acredita que o que pode fazer ainda mais a diferença para o Vozão é a união de um grupo que joga junto dentro e fora de campo. Em busca do tri, para ele e para o Ceará, Guto deposita suas fichas na força coletiva do Alvinegro.
“Acho que a coesão do grupo, a mentalidade de trabalhar sempre em equipe, buscar sempre fazer o melhor, se preparar muito. Agora, toda essa estatística, todos esses resultados não valem nada se a gente não fizer valer nos 90 minutos. Com todo respeito ao Bahia, nós temos que fazer mais 90 minutos disso para conquistar nosso objetivo, que é ser campeão da Copa do Nordeste”, concluiu.
Fonte: CBF
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