Uma medalha de ouro, uma de bronze e mais duas vagas na Paralimpíada de Tóquio (Japão). Este foi o saldo da participação brasileira neste sábado (15), terceiro e último dia da Copa do Mundo de Paracanoagem, disputada em Szeged (Hungria). O país encerrou a competição com quatro pódios, sendo dois deles no topo, além de um segundo e um terceiro lugar.
Assim como na última sexta-feira (14), quando ganhou a prova dos 200 metros da VL2 (canoa para atletas que utilizam braços e tronco para remada), Fernando Rufino levou a medalha de ouro nos 200 metros da KL2 masculino (caiaque para esportistas que usam braços e tronco para movimentar o barco). O Cowboy, como é conhecido, está garantido em Tóquio desde 2019, quando obteve a vaga no Mundial, também realizado em Szeged, encerrando a competição como principal nome da delegação brasileira.
“Conquistar essas duas medalhas de ouro neste evento, no nível super alto que estava aqui, é motivo de muito orgulho, de muita felicidade, de um trabalho com meu treinador Thiago Pupo, um cara sensacional. Estou representando o meu Brasil, a minha família, minha cidade Itaquiraí [interior do Mato Grosso do Sul], o meu povo e a cidade de Ilha Comprida [interior paulista], onde eu faço meu treinamento e que é o polo da paracanoagem”, comemorou Rufino, ao site da Confederação Brasileira de Canoagem.
Ainda neste sábado, Luís Carlos Cardoso, outro assegurado na Paralimpíada, conquistou o bronze nos 200 metros da KL1 (caiaque para atletas que utilizam somente os braços para a remada). Na versão feminina da prova, Adriana Azevedo chegou em sétimo lugar, mesma posição de Mari Santilli nos 200 metros da KL3 (caiaque para esportistas com função completa de tronco e parcial de membros inferiores). Os resultados garantiram Adriana e Mari em Tóquio nas respectivas categorias.
Além dos quatro, o Brasil tem Debora Benevides (VL2) e Caio Ribeiro (VL3, canoa para atletas sem deficiência nos membros superiores e função parcial nos inferiores) assegurados nos Jogos. Deles, apenas Ribeiro não esteve em Szeged. Há a expectativa, ainda, de Giovane de Paula se classificar pela cota paralímpica na KL3, que depende da Federação Internacional de Canoagem. Na Hungria, ele ficou em terceiro na final B da prova de 200 metros da categoria.
Edição: Marcio Parente
Fonte: Lincoln Chaves – Repórter da Tv Brasil e da Rádio Nacional – São Paulo
Crédito de imagem: © Reprodução Twitter/Canogagem Brasileira