SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Jogadores da seleção brasileira e a comissão técnica decidiram que irão jogar a Copa América no Brasil, com início em 13 de junho.
O dirigente foi afastado do cargo por 30 dias após ser acusado de assédio sexual por sua secretária na entidade.
O grupo, no entanto, ainda divulgará um manifesto contrário a realização do evento no país devido ao recrudescimento pandemia de Covid-19.
A ideia inicial era de publicar o texto após o jogo das Eliminatórias contra o Paraguai, nesta terça (8), mas ainda não há um consenso. Há quem defenda na delegação tornar o documento público antes da partida, ainda nesta segunda (7).
Desde o anúncio da Conmebol de que a Copa América seria disputada no Brasil, depois de ter sido rejeitada pela Argentina e a Colômbia, os jogadores se rebelaram. Na sexta (4), o capitão Casemiro afirmou que a posição do elenco e da comissão técnica sobre o evento era unânime e de conhecimento público, deixando subentendido que o grupo é contrário à realização do torneio.
“Não podemos falar do assunto. Todo mundo já sabe do nosso posicionamento. Mais claro impossível. O Tite deixou claro para todo mundo o que nós pensamos da Copa América. Existe respeito e hierarquias que respeitamos. Claro que queremos dar a nossa opinião, rolou muitas coisas”, contou o jogador, em entrevista à TV Globo, ainda no gramado do Beira-Rio.
Na ocasião, ele disse que os jogadores e a comissão técnica tornariam pública a posição sobre o torneio nesta terça. Foi Tite quem deu apoio às decisões do elenco, mas pediu que só se posicionasse depois da partida contra o Paraguai.
Na noite daquela sexta, Caboclo teria ido ao vestiário e deixado a situação ainda mais complicada. Mais cedo, o GE publicou que uma funcionária da CBF fez denúncias contra o cartola. Ela o acusa de assédio moral e sexual, e os relatos foram feitos à Comissão de Ética e Diretoria de Governança e Conformidade da instituição.