O deputado estadual Faissal Calil (PV) esteve no último fim de semana, nos municípios de Nova Mutum, Lucas do Rio Verde e Sorriso, no médio-norte do estado. O parlamentar debateu com empresários, autoridades e a população sobre a Semana Nacional do Meio Ambiente e como energias limpas, como a solar, podem contribuir não apenas numa maior economia aos mato-grossenses, mas também num futuro mais sustentável ecologicamente.
Faissal apontou, durante entrevista a uma rádio de Nova Mutum, que o Brasil viverá nos próximos meses um período delicado, com uma crise energética que deverá encarecer ainda mais as contas de energia. O deputado destacou ainda que o governo federal, por exemplo, investirá R$ 8 bilhões em usinas termelétricas, que utilizam carvão e são altamente poluentes. Para ele, estes recursos poderiam ser aplicados em fontes de energia mais limpas, como a solar.
“Não podemos esquecer também da questão ambiental. Vamos passar pelo maior desafio do governo do presidente Jair Bolsonaro, que será esta crise energética, a pior desde 2001, quando tivemos racionamento para evitar os apagões. O governo federal está investindo em termelétricas, num total de R$ 8 bilhões. Este dinheiro deveria ser aplicado na energia solar. Os condomínios do programa “Minha Casa, Minha Vida”, por exemplo, deveriam vir todos com usinas fotovoltaicas, que deveriam ser ainda mais acessíveis. É isso que defendemos”, afirmou.
O parlamentar destacou ainda que, no seu entendimento, o governo do estado “quer taxar o sol”, principalmente com o intuito de desmotivar o grande crescimento que a energia solar vem tendo. Segundo Faissal, o Executivo estadual estaria, assim, atendendo ao lobby das concessionárias de energia elétrica e a “ganância dos grandes geradores”. O deputado lembrou que a maior parte das pessoas que utiliza usinas fotovoltaicas é de classe média e baixa, que faz isso para dar um conforto maior para suas famílias.
“Temos que parar de defender os grandes empresários do setor energético. Os grandes produtores do agronegócio, por exemplo, possuem Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs). Só em Mato Grosso temos 215 usinas desse tipo. Nada contra esta modalidade, que também é limpa, mas é necessário que tenhamos parcimônia. Para que surrar a população mato-grossense, que paga uma energia caríssima, para que uma parcela pequena ganhe mais do que já ganham. Eles são bilionários, querem mais e o governo está do lado deles. Já o sol, é para todos”, completou.
Gabinete Dep. Faissal