prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) e seu filho, deputado federal Emanuelzinho (PTB), que se reuniram com o presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido) na tarde desta terça (08) para reivindicar doses extras de vacina como compensação por Cuiabá ter sido escolhida como uma das cidades-sede da Copa América 2021, saíram otimistas com encaminhamento do encontro. Isso porque ficou estabelecido que no prazo de 48 horas o governo federal definirá se o pleito será atendido.
A partir de amanhã (09), o assunto será tratado por Emanuelzinho com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e o chefe da Casa Civil da Presidência da República, General Ramos. A determinação de Bolsonaro é que a decisão seja tomada até a próxima quinta (10).
“Ficou decidido o seguinte: a partir de amanhã a bola estará com o deputado federal Emanuelzinho, com o ministro Queiroga da Saúde e com o ministro chefe da Casa Civil, general Ramos. Eles vão sentar e em 48 horas, até quinta-feira, dia 10, apresentar a definição para dar a notícia para nossa Cuiabá”, anunciou Emanuel logo após deixar a audiência com Bolsonaro.
“O restante da semana vamos articular junto ao Ministério da Saúde, Casa Civil e com o próprio presidente Bolsonaro para que possamos garantir quanto mais vacinas, para que possamos vacinar quanto mais cuiabanos. Estamos trabalhando e vamos ficar até sexta (11) trabalhando para salvar vidas”, completou Emanuelzinho.
Na reunião, Emanuel entregou a Bolsonaro ofício solicitando 670 mil doses de vacina com relatório do Programa Vacina Cuiabá. Segundo ele, com esse número de doses, é possível imunizar toda população cuiabana no prazo de três semanas.
“De minha parte, quanto mais, melhor. O que quero, é imunizar toda minha gente. O presidente se mostrou muito interessado, até me surpreendeu. Conservamos muito sobre Cuiabá, sobre o avanço da imunização na cidade e ele entendeu o nosso pleito”, concluiu o prefeito.
Emanuel se posicionou contra a realização da Copa América em Cuiabá. Entretanto, solicitou mais imunizantes como compensação por receber as delegações e assumir os riscos que os jogos acarretam no que diz respeito à pandemia.
Por RDNews