“Nossa expectativa é que até julho possamos ter essa troca de controle acionário da empresa concessionária para efetivamente ter as obras de duplicação de Cuiabá até Rosário Oeste e do Posto Gil a Sinop”, disse o senador, em nota, nesta segunda (7).
Ele reclamou ainda dos baixos recursos para o Dnit e citou dados divulgados pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) que apontam que os investimentos em adequação, construção e manutenção de rodovias não chegam a 32% dos investimentos em 10 anos.
“Num país de natureza predominantemente rodoviário como o nosso, fortalecer o Dnit é, antes de mais nada, fortalecer um dos braços fortes do nosso desenvolvimento”.
Para Wellington, as críticas da população são pertinentes, uma vez que as pessoas “pagam por um pedágio, sem que as obras aconteçam”. Presidente da Frente Parlamentar de Logística e Infraestrutura do Congresso Nacional, o senador aproveitou a sessão para fazer o desabafo no dia em que se comemora 20 anos do Dnit.
“A manutenção ao longo do trecho concessionário vem ocorrendo de forma muito precária e está claro que a concessão não deu certo”, declarou.
A concessão da BR-163 em Mato Grosso totaliza 850 quilômetros de extensão, iniciando na divisa com Mato Grosso do Sul até a cidade de Sinop, no Norte do Estado. Ao todo, 19 municípios estão compreendidos na extensão concedida, entre eles a capital mato-grossense, Cuiabá, e as cidades de Rondonópolis, Nova Mutum, Lucas do Rio Verde, Sorriso e Sinop, principais produtores de agrícolas do Estado campeão na produção de grãos e leguminosas. (Com Assessoria)