Em live, Imea e Senar apresentam resultados do Projeto Rentabilidade no Meio Rural

0
53
Foto: Marcello Casal jr/Agência Brasil

A 2ª live do Projeto Rentabilidade no Meio Rural, promovida pelo Imea, Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária, e Senar, Serviço Nacional de Aprendizagem Rural, na última semana, apresentou os resultados das principais cadeias produtivas de Mato Grosso.

live encerrou o sexto ano do projeto no Estado, com a produção recorde de treze sistemas abordados: soja, milho, algodão, cria, recria, engorda, ciclo completo, suinocultura, eucalipto, piscicultura, cana-de-açúcar, gergelim e sistemas integrados.

A responsável pela rentabilidade da agricultura no Imea, Milena Habeck, mostrou dados das culturas de soja, milho e algodão nas últimas safras 20/21 e 21/22 que apresentaram os maiores custos de produção.

Milena reforçou que o custo é operacional total, puxado principalmente pelo custeio agrícola que envolve insumos, mão de obra, operações mecanizadas, entre outros.

No último ano, o grande aumento foi no custo com insumos, principalmente pela valorização do dólar, visto que os produtos agrícolas são, a maioria, importados e cotados em dólar.

Quando observado o custo, o maior aumento foi no algodão, em que grande parte dos insumos são importados.

A safra 20/21 de milho que ainda está sendo colhida e a de soja já colhida foram as mais lucrativas levando em consideração os últimos cinco anos.

Na pecuária o destaque vai para a rentabilidade da cria, que se trata de um sistema produtivo que por muitos anos foi discriminado em Mato Grosso.

No entanto, é um sistema que desde o ano de 2020, devido ao aumento do preço do bezerro, o produtor rural tem tido uma rentabilidade favorável.