Com objetivo de evitar acidentes em vias e revitalizar os espaços públicos, a Prefeitura de Lucas do Rio Verde, por meio da Secretaria de Infraestrutura e Obras, está fazendo um levantamento das árvores condenadas na cidade. O início dos trabalhos será com a retirada de palmeiras mortas dos canteiros centrais.
Segundo o secretário, eng. Alexandre Orbolato, serão retiradas palmeiras imperiais que, quando sem vida, podem oferecer risco de acidentes, cair em via pública, nas ciclovias, residências ou veículos.
A ação também serve para revitalização da cidade, uma vez que serão plantadas outras palmeiras nos locais em que forem retiradas. “Para essa ação nós vamos contar com o apoio da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente, que vai ceder mudas para que a nossa equipe plante em todos esses locais que terão árvores retiradas”, explicou o secretário.
Mesmo sem vida, algumas dessas palmeiras podem abrigar ninhos de aves das mais diversas espécies, em especial, as araras. Antes de retirar a árvore, a equipe da Secretaria de Infraestrutura e Obras fará uma minuciosa inspeção para certificar de que não exista nenhum tipo de ninho feito no tronco da árvore, caso contrário, a mesma não poderá ser retirada.
“Nós faremos essa inspeção com muito cuidado para preservar qualquer ninho que a equipe encontrar. É importante destacar que se constatada a presença de aves e/ou ninhos, a árvore em questão, mesmo sem vida, não será retirada”, destacou Alexandre.
Para o biólogo da secretaria de Agricultura e Meio Ambiente, Felipe Palis, a ação é importante para evitar acidentes. “A palmeira imperial tem fins paisagísticos na cidade e, quando ela perde essa função, não tendo nenhum outro propósito ambiental como, por exemplo, a presença de ninho ou presença de animais que façam algum tipo de interação naquele ambiente, então não há nenhum problema a substituição do indivíduo”.
Ainda, conforme o biólogo, diversos fatores podem afetar o desenvolvimento das palmeiras imperiais e deixá-las vulneráveis. “Além da questão do solo, umidade e ação predatória do homem, outros fatores podem condenar uma planta, que pode ser acometida inclusive por doenças. É possível identificar uma palmeira que já não está saudável pelo tombamento parcial ou total das folhas e o amarelamento, além de outros fatores”, explicou Palis.
A equipe responsável pela retirada das palmeiras deve passar pelas principais ruas e avenidas da cidade, em especial as avenidas Paraná, Rio Grande do Sul, Nações e Brasil, que concentram maior parte das árvores dessa espécie.
Por Ascom Prefeitura/Rubens Junior