Na última semana, dois importantes projetos foram aprovados na Câmara dos Deputados, em Brasília.
O primeiro deles foi o que previa a privatização da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos.
Neste caso, a maioria dos deputados federais de Mato Grosso votou contra a privatização dos Correios.
Quatro parlamentares mato-grossenses votaram não, três sim e um não compareceu.
De Mato Grosso, apenas o deputado Dr. Leonardo, do Solidariedade, não votou no projeto por estar de licença médica, por ter quebrado a perna.
Os deputados Emanuelzinho Neto, do PTB, Rosa Neide, do PT, Juarez Costa e Valtenir Pereira, ambos do MDB, votaram contra o projeto.
Já Neri Geller, do Progressistas, Nelson Barbudo, do PSL, e José Medeiros, do Podemos, disseram “sim” à privatização da estatal.
O texto-base do projeto de lei prevê a venda de 100% da empresa pública, em um leilão que deve ser realizado já no primeiro semestre do ano que vem.
A proposta foi aprovada por maioria dos deputados federais, sendo 286 parlamentares favoráveis, 173 contrários e duas abstenções. Agora, a matéria vai ser discutida no Senado.
Já na votação da PEC, Proposta de Emenda Constitucional, que torna obrigatório o voto impresso, os parlamentares mato-grossenses ficaram divididos.
O deputado José Medeiros, do Podemos, votou a favor do voto impresso, e o suplente, Valtenir Pereira, do MDB, foi contra a proposta.
“Meu voto foi sim para o voto impresso auditável, pois precisamos modernizar o sistema de votação brasileiro. O voto eletrônico não dá segurança jurídica necessária, além de ferir os princípios de publicidade e transparência”, justificou Medeiros.