O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) anunciou, durante visita a Pernambuco, a criação de uma auxílio para caminhoneiros autônomos.
“Vamos atender os caminhoneiros autônomos. Os números [valores e impactos no orçamento] serão apresentados nos próximos dias”, adiantou Bolsonaro.
O chefe do Executivo federal reforçou: “Os caminhoneiros receberão uma ajuda para compensar o aumento do diesel. São momentos difíceis, mas não deixaremos ninguém para trás”, frisou.
E ainda ressaltou: “Faremos isso porque é através deles que as mercadorias, os alimentos, chegam aos quatro cantos do país”.
As declarações foram dadas nesta quinta-feira (21/10), durante cerimônia de inauguração do Ramal do Agreste, em Sertânia (PE), obra da transposição do Rio São Francisco.
A alta do diesel atingiu 0,3% nas duas últimas semanas, passando de R$ 4,961 para R$ 4,976, destacou a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). No ano, a alta chega a 37,99% na bomba.
Ao comentar o assunto, o mandatário do país pontuou que os preços dos alimentos e dos combustíveis dispararam devido aos efeitos da pandemia de Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.
Bolsonaro anuncia auxílio para caminhoneiros durante evento em Pernambuco.
Presidente afirmou que cerca de 750 mil caminhoneiros autônomos receberão ajuda para compensar aumento no preço do diesel. pic.twitter.com/lP6MLcm54o
— Metrópoles (@Metropoles) October 21, 2021
Paralisação
Uma greve geral está marcada para 1º de novembro e deverá ter adesão de 70% do setor. O movimento foi decidido pela entidade, pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL), pelo Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC) e pela Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava).
Transportadores de combustíveis de seis estados fazem uma paralisação desde a meia-noite desta quinta-feira (21/10).
Com o ato, eles reivindicam a redução dos preços do diesel, gás de cozinha, da gasolina e de outros derivados do petróleo.
A categoria pede ainda o alinhamento e a redução de impostos federais e estaduais, pois alegam que governos estaduais e federal transferem a responsabilidade pela alta dos preços uns aos outros, mas não reduzem os valores, deixando as empresas no prejuízo.
Por Metrópoles / Otávio Augusto