Eleições 2022 – Jaime Campos cita Wellington e não confirma apoio a Geller ao Senado

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O senador Jayme Campos (DEM) afirmou na manhã desta sexta-feira (22) que não existe nenhuma articulação dentro do União Brasil, partido que nasceu da fusão entre o Democratas e o PSL, sobre apoio de candidatura ao Senado. Recentemente, o presidente estadual do MDB, deputado Carlos Bezerra, o senador Carlos Fávaro (PSD), e o deputado federal Neri Geller (PP) se reuniram com o governador Mauro Mendes (DEM) para comunicar uma aliança entre as siglas para apoiar a candidatura de Geller ao Senado.

Entretanto, Jayme ressaltou que esse assunto ainda não foi debatido pelo União Brasil, já que na lista também teria o nome do senador Wellington Fagundes (PL), que articula a reeleição pelo grupo de Mendes. “No União Brasil, esse assunto não foi feito nenhuma tratativa. Eu particularmente não tenho nada contra o Neri, meu grande amigo que tenho uma grande simpatia. Mas, uma decisão como essa é evidente que tem que sentar o partido e ver qual o melhor encaminhamento, porque tem o Wellington Fagundes também que é candidato, imagino que terá outros nomes. De forma democrática nós vamos sentar e escolher o candidato que certamente será apoiado pelo União Brasil”, disse o senador em entrevista à Rádio Capital.

Ao ser questionado se teria pretensão em disputar ao cargo de governador, o congressista garantiu que deve permanecer como senador até a conclusão de seu mandato em 2027, e reforçou o apoio ao governador Mauro Mendes. Jayme também descartou a possibilidade de sua esposa, ex-prefeita de Várzea Grande, Lucimar Campos (DEM), disputar algum cargo.

“Não tenho nenhuma pretensão, meu mandato vai até 31 de janeiro de 2027, se eu estiver vivo até lá está de bom tamanho. Tenho um bom candidato a governador. Lucimar também não tem nenhuma pretensão, ela cumpriu a missão e fez um trabalho extraordinário”, pontuou.

Já em relação ao comando do União Brasil em Mato Grosso, Jayme citou que além do ex-deputado federal Fábio Garcia, o ex-senador Cidinho Santos, que preside o PSL, também é cotado para assumir a nova sigla. Mas, ele garante que não tem nenhuma preferência. “Ainda está em fase de concretização. Já existe a especulação dos nomes do Fabinho e do Cidinho. Defendo que tenha um presidente que tenha tempo suficiente para fazer essas articulações. Para mim tanto faz Fabinho, Cidinho ou um terceiro nome”, concluiu o senador.

Por Folhamax