Escola Municipal de Lucas do Rio Verde retoma o Programa Cooperativas Escolares

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Foto: Ascom Prefeitura/Rayan Nicacio

Iniciativa que foi interrompida devido à pandemia da Covid-19 em 2020, o Programa Cooperativas Escolares – Coopereça, retorna à Escola Municipal Eça de Queirós para que adolescentes do 6° ao 9° anos do Ensino Fundamental vivenciem na prática o modelo de cooperativismo, liderança, trabalhos em equipe e voluntariado no ambiente escolar.

O programa é desenvolvido pela instituição financeira Sicredi, que já atua em 145 cooperativas escolares do Brasil, nos estados do Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Mato Grosso. Os alunos criam uma cooperativa que possui toda a estrutura de governança do modelo de negócio: presidente e conselheiros eleitos.

Patricia Brum, assessora das cooperativas escolares, residente de Canoas – RS, veio a Lucas do Rio Verde para uma capacitação de professores e alunos envolvidos no processo. “Os estudantes se organizam por um grupo de associados que constitui uma cooperativa e essa cooperativa então vai colocar a mão na massa, organizar seu próprio conselho, construir uma identidade. As escolas que se dispõem ao projeto, desenvolvem competências que são importantes ao longo da jornada escolar”, analisa a assessora pedagógica.

Para a secretária de Educação, Elaine Benetti Lovatel, o retorno desta atividade extracurricular  beneficia no desenvolvimento do aprendizado dos estudantes envolvidos, já que envolve tanto a teoria quanto a prática.

“Os alunos, desenvolvendo na prática a responsabilidade de cuidar de uma cooperativa vai ensinar a eles a lidar com situações corriqueiras do mercado de trabalho. Além de aguçar o conhecimento, a criatividade, o empreendedorismo, liderança, responsabilidade financeira. Concluo ser uma junção de esforços positivos para o desenvolvimento dos nossos alunos”, relata a secretária Elaine.

Ana Luiza Ferreira Serafim, 15 anos, participou do último Coopereça e sentiu a diferença na desenvoltura e o modo de se comunicar.  “Eu não tinha experiência nenhuma do programa e as atividades que seriam desenvolvidas. Quando percebi, estava liderando os colegas de sala. Aprendi que todos têm suas individualidades e a comunicação precisava ser diferenciada. Cada um tem uma forma de aprender e a lição que tiro é que precisamos aprender a conviver com essas diferenças. Nada gira em torno de mim e, como líder, precisei saber trabalhar com todos eles sem gerar conflitos. O companheirismo e trabalho em equipe é essencial, pois ninguém consegue se virar sozinho o tempo todo”, revela a aluna.

Por Ascom Prefeitura/Maíra Matos