Não vacinados são maioria entre os internados por covid-19 no Rio

0
159
Al-Kindy hospital, in Baghdad, is receiving large numbers of severe and critical COVID-19 patients. Since July 2020, MSF teams have been helping in the respiratory care unit (RCU) providing bedside training for staff including ventilation use, drug use, and techniques adapted for the treatment of COVID-19. In these pictures, COVID-19 patients are being treated in the severe case ward with medication and oxygen support. If they need stronger treatment to recover, they are put on ventilator support in the RCU.

Dados da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro indicam que a maioria das internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em que a causa é a covid-19 são de pessoas não vacinadas ou com esquema vacinal incompleto. Os mais acometidos são os adultos com 49 anos de idade ou menos.

Segundo a pasta, os dados reforçam ainda mais a importância de se completar o ciclo vacinal, além da dose de reforço. “Esses dados comprovam que quem recebe todos os imunizantes está mais protegido em relação aos não vacinados. O avanço na vacinação fez com que as internações hospitalares caíssem, levando a nossa taxa de ocupação para patamares bem baixos. A ocupação nas enfermarias está em 16,5%, e UTI, em 28,4%”, disse, em nota, o secretário estadual de Saúde, Alexandre Chieppe.

Ainda de acordo com o levantamento, na faixa etária de 49 anos de idade ou menos, 42,59% não foram vacinados; 39, 57% de forma parcial e 9,82% completaram o ciclo. Para quem tem idade entre 50 a 64 anos, 23,7% não se imunizaram; 27,81% receberam uma dose e 19, 01%, as duas. Já o grupo de idosos que mais recebeu a dose de reforço foi de 80 anos a 84 anos de idade, com uma cobertura de 95,1%, vindo depois do grupo de 70 anos a 74 anos de idade, com 55,4% de imunização contra a covid-19.

O secretário estadual de Saúde ressaltou ainda a importância de a população receber a dose de reforço, disponível nos postos de saúde, e continuar mantendo as medidas de prevenção.

“Até o momento, apenas 10,6% dos idosos com idade entre 60 e 64 anos receberam as doses de reforço no estado, conforme registros do Programa Nacional de Imunizações (PNI), e 31,9%, entre 65 e 69 anos. Coberturas que precisam aumentar para garantir imunidade completa. A pandemia ainda não acabou, por isso, é importante também que a população continue mantendo as medidas de prevenção”, advertiu Chieppe.

Edição: Fernando Fraga

Fonte: Ana Cristina Campos – Repórter da Agência Brasil – Rio de Janeiro
Crédito de imagem: © Tomaz Silva/Agência Brasil