A Prefeitura de Lucas do Rio Verde e o Serviço Autônomo de Água e Esgoto – Saae lançaram, na manhã desta quinta-feira (18), o projeto de compostagem ecológica residencial. A solenidade foi realizada no Paço Municipal e contou com a presença de autoridades, servidores e representantes de instituições.
O projeto consiste na disponibilidade de 200 composteiras com o objetivo de reduzir o lixo doméstico, direcionando os descartes orgânicos de forma higiênica e prática, produzindo adubo para os cuidados com plantas, hortas e flores. Além disso, a prática sustentável vem como alternativa para melhorar a separação dos resíduos orgânicos dos recicláveis, diminuindo os impactos causados no meio ambiente.
“Este é mais um desafio proposto para que a sociedade se conscientize realmente sobre as questões ambientais, sociais e econômicas. A ação parece pequena, mas tem efeito grandioso, destinando os resíduos de forma correta, aplicando a sustentabilidade no sistema e garantindo, inclusive, melhoria na qualidade de vida dos luverdenses”, destacou o prefeito Miguel Vaz.
A distribuição das composteiras é gratuita e será feita conforme a demanda, sendo que 12 escolas de ensino infantil receberão o material, cerca de 20 unidades vão para a Assistência Social, cinco para associações de moradores e o restante estará disponível para a sociedade, através de um cadastro de interesse.
Famílias luverdenses com, pelo menos dois anos de moradia e que tenham, prioritariamente, criança ou idoso na residência, poderão se inscrever no projeto. As inscrições são feitas por meio de um formulário no site da prefeitura.
No município, a iniciativa conta com a parceria do PTS – Projeto de Trabalho Social de Setorização do Abastecimento de Água. “Essas famílias que receberão as composteiras passarão por treinamento para aprender a fazer o processo de criação de adubo a partir dos resíduos orgânicos e também serão acompanhadas periodicamente. O projeto também estimula as famílias a refletirem sobre alimentação saudável, sobre convívio familiar, sobre os cuidados com o meio ambiente, entre outras atitudes responsáveis”, explicou a responsável técnica pelo PTS, Ana Carolina Lopes de Azevedo.
Conscientização
Durante a solenidade, o diretor do Saae, Maurício Fossatti, salientou que o projeto de compostagem vem somar aos demais serviços de coleta de resíduos para beneficiar a comunidade luverdense. “Nosso objetivo é ressaltar a importância da correta separação do lixo, realmente conscientizar a população para que os materiais recicláveis possam ser melhor aproveitados e que o lixo orgânico também ganhe a destinação certa. O lixo que vem do contentor laranja vai para o aterro e esse transporte tem custo para o Município. Além disso, o Ecoponto beneficia 20 famílias que garantem sua renda através da venda dos materiais recicláveis. Por isso a separação e a destinação são tão importantes”.
A secretária de Agricultura e Meio Ambiente, Suzana Romancini, destacou ainda que a iniciativa deve trazer muitas vantagens à sociedade. “Além dos benefícios social e econômico que a separação correta dos resíduos proporciona, há também o benefício ambiental, evitando o descarte dos resíduos do meio ambiente e melhorando a qualidade de vida de todos”.
Composteiras
O sistema é composto por caixas de plástico empilhadas. As caixas de cima são digestoras, onde o resíduo orgânico é depositado. Os micro-organismos terão a função de transformar o resíduo em húmus. Há furos entre as caixas para passagem do chorume e ar. A caixa de baixo é depósito do chorume (composto líquido que será o adubo orgânico) e possui uma torneira para a retirada do líquido.
A unidade é de 131 litros com três compartimentos. As famílias beneficiadas com o projeto, além de passarem por treinamento, receberão um manual com informações técnicas de como montar o sistema, como ele funciona, quais resíduos podem ser compostados, manutenção e higiene, utilização do adubo orgânico, entre outras informações.
Por Ascom Prefeitura/Carolina Matter