Escola nova, escola reformada, blocos de mais salas em escolas já existentes. Projeta, licita, executa, entrega. Terminou a reforma em uma unidade? Segue para outra. Tem vaga? Frases soltas, mas que ganham contexto e sentido quando se leva em consideração o contexto da Educação em Sorriso.
Para partilhar este panorama, o prefeito de Sorriso, Ari Lafin, apresentou, na tarde de ontem (18), o Plano de Investimentos 2021/2024 no eixo “Educação”, em um evento na Associação Comercial e Empresarial de Sorriso (ACES) voltado especialmente aos profissionais da Educação, mas também veiculado pela página da Prefeitura no Facebook, permitindo assim que as informações pudessem (e possam) ser conferidas por todos os cidadãos via rede social.
Ontem
Entre 2017 e 2020, Sorriso passou a contar com 1.960 novas vagas para as turminhas de Berçário I ao Pré II, ou seja, para crianças na faixa etária dos seis meses até 5 anos. Além de ampliar a oferta de vagas para os “pititicos”, nestes quatro anos, também foram ampliadas outras 840 vagas para o ensino fundamental.
Hoje
Para tanto, a rede municipal passou a contar com 22 salas de aula em novas escolas, em espaços construídos (como as Escolas Matilde Zanatta e Rolf Bachmann) ou locados (como o Cemeis Aquarela do Saber, no Residencial Mário Raiter); e 27 novas salas de aula acrescentadas a escolas já existentes.
E aí você pensa: nossa, deve ter vaga sobrando! Errado. Em 2017, estavam matriculados em escolas ou Centros Municipais de Educação Infantil de Sorriso (Cemeis), 13.209 alunos. Neste ano, o número já chegou aos 16 mil, um aumento de mais de 20%. E assim como “o tempo não para”, o trabalho para seguir ofertando mais vagas escolares deve estar no mesmo compasso do crescimento de Sorriso: contínuo e acelerado.
Amanhã
Para tanto, somente neste ano, entre obras entregues, reformas e ampliações, a Prefeitura investiu mais de R$ 6,1 milhões. Para 2022, devem ser entregues duas obras em pontos extremos de Sorriso, o prédio edificado no bairro Morada do Bosque, que vai ser a nova sede da Escola Municipal São Domingos, com 21 salas de aula e capacidade para atender até 1,2 mil alunos e o Cemeis Terra Brasil, na região do Residencial Santa Maria, com 8 salas de aula e capacidade de atendimento para 300 crianças. Juntos, somente estes dois investimentos somam mais de R$ 10,5 milhões.
Até 2024
Para os próximos três anos, devem sair do papel outros oito novos empreendimentos, entre escolas e Cemeis, além da reforma e ampliação de outras quatro unidades. O fato é que, quando se soma o número de salas de aulas entregues a partir de 2017 ao número de salas a serem entregues até 2024, o número chega a 167 salas, com um total de 8,5 mil novas vagas somente na rede municipal.
Parcerias
“No entanto, não podemos ficar restritos somente à rede municipal, mas é inegável que a Prefeitura também precisa estar integrada às outras esferas governamentais neste e em outros processos”, comenta Ari, lembrando da parceria com o governo estadual tanto na reforma de unidades existentes quanto na viabilização de novas escolas. “A parceria da Câmara de Vereadores, assim como nossa bancada estadual e federal, é igualmente indispensável para que Sorriso possa continuar crescendo com foco no bem-estar do cidadão e na formação das novas gerações”, acrescenta o gestor.
Atualmente, estão em execução duas novas unidades escolares estaduais, a Escola Militar Tiradentes e a escola no Residencial Mário Raiter. De maneira simultânea, estão sendo promovidas reformas em quatro unidades: Arlete Capellari, José Domingos Fraga, Mário Spinelli e 13 de Maio. Em breve, a estadual do Distrito de Boa Esperança também deve receber melhorias por meio do trabalho articulado entre Prefeitura, Câmara e Estado.
Outros investimentos
Nem só de novas salas se vive uma escola, não é mesmo? Pois é, para garantir um processo de ensino-aprendizagem produtivo e prazeroso, tanto para alunos, quanto professores e demais integrantes da comunidade escolar, a Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Educação e Cultura (Semec) segue com investimentos contínuos em mobiliário, equipamentos e também veículos.
Já foram investidos quase R$ 5,5 milhões em mobiliário, playgrounds, aparelhos de ar condicionado, utensílios de cozinha, lousas interativas, projetores, computadores e notebooks. Para os próximos três anos, quase R$ 6 milhões devem ter como destino a compra de micro-ônibus, ônibus, veículos, computadores, notebooks e projetores.
“Precisamos, cada vez mais, trazer a tecnologia para dentro de nossas escolas, promovendo a inovação e a melhoraria contínua do processo educativo, e também proporcionando vivências em ambientes agráveis, lúdicos e criativos para nossos alunos”, contextualiza a secretária municipal de Educação e Cultura, Lúcia Drechsler.
Avanços na rede privada
Ao mesmo tempo em que a rede pública segue com investimentos para ampliar a oferta e melhorar a qualidade da educação em Sorriso, a rede privada também avança em ritmo acelerado. Para o próximo ano, já vai ser possível visualizar os jalecos e os livros como parte do cenário sorrisense com o início das atividades da Faculdade Atenas de Medicina. Além da escola superior para formação de médicos, assim como de outros profissionais da área da Saúde, outras unidades escolares também abriram as portas no Município, como a Faculdade Fasipe, o Colégio San Petrus e o canadense Maple Bear.
Volume global de investimentos
Levando em consideração o volume de recursos investidos em Educação no Município neste intervalo de tempo, entre 2017 e 2024, o número alcança a cifra de mais de 145 milhões. Deste montante, quase R$ 18 milhões se referem a parcerias com o Governo do Estado e R$ 58 milhões são exclusivos da rede privada.
“Cada vez mais, Sorriso vai acrescentado ao seu protagonismo na produção de grãos, a capacidade de transformar a economia e, com a promoção de ações efetivas em educação, certamente caminhamos para garantir que as futuras gerações estejam aptas a dar continuidade ao desenvolvimento do município, lembrando sempre que o tripé da sustentabilidade – economia, gente e meio ambiente – é condição indispensável neste processo”, conclui o gestor.
Autor: Nádia Mastella
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