Os motoristas do país podem aprender uma nova conta bastante útil para o momento de abastecer seus veículos. Se a gasolina aditivada estiver custando até 5,5% mais que a opção comum, vale a pena escolher o combustível premium.
A dica é do professor de economia do Mackenzie Hugo Garbe. Ele explica que a gasolina aditivada serve para limpar o motor e ajuda a conservar as peças, o que garante durabilidade e rendimento maiores.
“Quando se tem a possibilidade de ter as duas gasolinas por preços muito próximos, você tem que optar pela aditivada. É uma forma de economizar com a manutenção do carro”, argumenta.
“Então, se o preço da premium estiver até 4,5% ou no máximo a 5,5% acima da comum, compensa pagar um pouco mais”, ensina Hugo Garbe.
De acordo com o boletim semanal da ANP (Agência Nacional de Petróleo), a gasolina aditivada estava R$ 6,867 o litro em 11 de dezembro. A comum, R$ 6,708, uma diferença de apenas 2,3%. Essa proximidade dos valores cobrados se manteve por todo o ano de 2021.
O único estado em que a conta superava os 5,5% era Roraima, no qual a aditivada estava R$ 6,842 e a normal, R$ 6,442.
Em outras unidades da Federação, como Acre, Amazonas ou Distrito Federal, as diferenças de R$ 0,12, R$ 0,48 e R$ 0,52, respectivamente, são tão pequenas que dispensam até a matemática.
No dia 14 de dezembro, a Petrobras anunciou uma redução no preço da gasolina para as distribuidoras, que passaram a pagar R$ 0,10 menos por litro. A diminuição no preço das bombas, se ocorrer realmente, deverá ser proporcional tanto para o tipo da comum como para o da aditivada.
Na dúvida, e como cada posto e cidade têm suas regras para definir quanto cobrar, leve a calculadora para os postos e, se compensar, não pense duas vezes em optar pelo combustível que garanta melhor rendimento.
Vale lembrar aos donos de automóveis flex que, com os constantes aumentos do álcool, o etanol já deixou de ser vantajoso em comparação com a gasolina em todos os estados do Brasil.
Por R7