O deputado estadual Eduardo Botelho (DEM) acredita que só as pesquisas eleitorais de intenção de voto é que irá decidir quem será o candidato ao Senado na chapa de uma eventual reeleição do governador Mauro Mendes (DEM) em 2022.
Apesar da disputa está aberta nos bastidores, entre o deputado federal Neri Geller (PP) e o atual senador Wellington Fagundes (PL), Botelho diz que apenas a partir de abril é que o tema será colocado na mesa do governador. Contudo, o deputado não ter descarta ter os dois no mesmo palanque.
“O governador [Mauro Mendes] nos disse que a partir de abril, ele começa a conversar sobre eleição. Então temos que esperar. Mas a vaga do Senado se resolverá com pesquisa”, disse.
Embora Neri Geller já tenha conquistado apoios do PSD do senador Carlos Fávaro e MDB do deputado Carlos Bezerra, Botelho vê Fagundes se fortalecer com a filiação do presidente Jair Bolsonaro no PL.
“É muito cedo analisar, mas é claro que a filiação do presidente Bolsonaro no PL alavancou e muito o nome do Wellington Fagundes na disputa. Mas, repito, só com pesquisas é que podemos ter uma definição. E os dois são experientes e podem chegar em um consenso e permanecerem no mesmo palanque”, completou.
Tanto Geller quanto Wellington afirmam que não abrirão mão dos seus respectivos projetos eleitorais. Geller tem a sua pré-candidatura aprovada dentro da direção estadual do PP. Já Fagundes tem o apoio da executiva nacional do PL, mesmo com Bolsonaro, que quer indicar os candidatos ao Senado da legenda em 2022.
Nos bastidores existem um esforço de vários políticos para conseguir um consenso entre os dois e evitar a construção de um outro palanque, dividindo assim a base de apoio do governo Mendes em 2022.
Fagundes e Neri também são cotados como vice de Mauro para evitar assim a criação de outro palanque, e consequentemente, uma candidatura de oposição ao governo do Estado.
Já do lado dos bolsonaristas de Mato Grosso, capitaneado pelo deputado federal José Medeiros (PODE), que sonha em disputar ao Senado, tenta convencer via o presidente, que Fagundes dispute o governo, tirando Bolsonaro do palanque de Mauro Mendes.
Fonte Gazeta Digital