Em assembleia geral realizada nesta quarta-feira, os policiais penais anunciaram que vão paralisar as atividades a partir desta quinta-feira.
Os servidores rejeitaram proposta apresentada pelo Governo do Estado e mantiveram a decisão de entrar em greve.
A categoria não aceitou a proposta feita pelo Governo de Mato Grosso de um aumento salarial de 15,27%, além de auxílio alimentação de 450 reais.
A proposta foi recusada e o Sindspen, Sindicato dos Servidores Penitenciários de Mato Grosso, declarou greve da Polícia Penal.
Ao todo, em Mato Grosso são três mil policiais penais. A greve dos policiais penais foi anunciada no último dia 8 e tinha previsão de começar no domingo.
Todavia, o Governo abriu negociação e a proposta foi apresentada nesta terça-feira, em reunião na Casa Civil. Apenas serviços essenciais vão funcionar nas penitenciárias e cadeias públicas do Estado.
O Governo do Estado deve recorrer contra a paralisação da categoria na justiça. Isso porque, o executivo entende que os profissionais são da Segurança Pública e, pela Constituição Federal, são proibidos de fazer greve por se tratar de um serviço essencial.
O Deputado Estadual João Batista, do Pros, que é Policia Penal de carreira, que vem sendo o porta-voz da categoria junto ao Governo, declarou seu apoio à decisão da assembleia em aderir ao movimento de greve em todo o Estado.
Na oportunidade, o parlamentar afirmou que deixou a base do governador Mauro Mendes na Assembleia Legislativa.
João Batista destacou que é uma questão de “lealdade e coerência” estar ao lado dos policiais penais neste momento.