Fiocruz faz alerta sobre efeitos da Ômicron em hospitais e UTIs

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Foto: AgenciaBrasil

A Fundação Oswaldo Cruz faz um alerta sobre os efeitos da variante Ômicron no funcionamento do Sistema de Saúde. Em nota técnica, o Observatório Covid-19, da Fiocruz, afirma que neste começo de ano houve uma mudança no patamar de ocupação de leitos de UTI do Sistema Único de Saúde destinados a adultos infectados pela doença.

 

De acordo com a nota, que utiliza dados históricos, um terço das unidades federativas e dez capitais encontram-se em zona de alerta intermediário ou crítico na ocupação de vagas de tratamento intensivo.

 

Entre as capitais, Fortaleza, Recife, Belo Horizonte e Goiânia estão na zona de alerta crítico. Já Porto Velho, Macapá, Maceió, Salvador e Vitória, além de Brasília, aparecem na lista de alerta intermediário.

 

O estudo alerta para um crescimento nas taxas de ocupação de leitos de UTI, diante da ampla e rápida proliferação da variante Ômicron, no Brasil. No entanto, segundo os pesquisadores, ainda não é possível falar em “colapso no sistema de saúde”,  como no auge da pandemia de Covid, em 2021”, conforme explica o pesquisador e coordenador do Observatório Covid 19, Carlos Machado. Ainda de acordo com o  pesquisador, no cenário atual, com alta transmissibilidade e infecções por Covid, é fundamental o fortalecimento de medidas de prevenção.

 

Ainda de acordo com a Fiocruz, é importante reorganizar a rede de serviços de saúde por conta dos desfalques de profissionais, afastados por contrair a doença; avançar na vacinação  e garantir a atuação eficiente da atenção primária em saúde, adotando inclusive o tele-atendimento.

 

Por Solimar Luz – Repórter da Rádio Nacional – Rio de Janeiro