Vivendo uma incógnita em torno do seu futuro político, o governador em exercício, Otaviano Pivetta (sem partido), foi cobrado pelo governador Mauro Mendes (União Brasil) a respeito do caminho que pretende seguir nas eleições 2022.
Sem bater o martelo se caminhará numa eventual reeleição do chefe do Paiaguás ou se realmente irá encabeçar uma candidatura ao Senado Federal, cargo que sonha em conquistar desde a disputa suplementar de 2019.
Ainda sem uma definição exata, Pivetta prometeu uma resposta a Mendes no mês de março. “Eu tenho o compromisso de acompanhar e ajudar o governo até o final desse ano. Há poucos dias eu conversei com o Mauro, depois dele me provocar sobre esse assunto. Ficamos de falar sobre isso em março”, disse
Enquanto Pivetta vive um ciclo de indefinição, outros nomes cortejam a vaga de vice do atual governador. As discussões nos bastidores começam a ganhar força diante da aproximação das convenções partidárias e das articulações políticas que vão se afunilando.
Pivetta deixou o PDT em outubro 2019. De lá para cá, vem conversando com vários políticos. Contudo, nas últimas semanas, as conversas teriam se afunilado com o partido Republicanos, sigla que é comandada pelo ex-deputado federal Adilton Sachetti em Mato Grosso.
O dirigente aposta que o governador em exercício é um bom quadro para representar a legenda na disputa ao Senado. Independente do projeto, Pivetta assegurou apoio à reeleição de Maruo e descarta qualquer possibilidade de lançar o irmão, o ex-prefeito de Nova Mutum, Adriano Pivetta (Republicanos) como concorrente de Mauro.
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“De qualquer maneira isso faz parte da minha trajetória, que é ajudar os projetos que eu acredito na política. Nunca fiquei em cima do muro ou me omiti. Eu vou ajudar a gestão e é uma razão clara que eu apoio a reeleição do Mauro. Ele está habilitado para isso, teve um governo muito exitoso nos quesitos que a gente mais precisava” , finalizou.