Os retoques finais das obras do Aeroporto Regional Adolino Bedin estão a todo vapor. Prova disso são os serviços realizados na última sexta-feira (11), quando uma equipe da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) realizou a medição de atrito e de macrotextura na pista do Aeroporto. A pista atual conta com 1.700 metros de comprimento por 30 metros de largura.
O gestor da pasta de Desenvolvimento Econômico, Cláudio Oliveira, pontua que esse é um dos itens exigidos constantemente pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). “É uma forma de garantir a segurança da pista e, consequentemente de quem faz uso do nosso aeroporto”, pontua Cláudio.
Segundo o secretário, a gestão da Infraero inclui os serviços administrativo e operacional do aeroporto, gerenciamento das tarefas de rotina essenciais ao seu funcionamento, bem como o atendimento aos requisitos estabelecidos nas legislações vigentes, no caso a medição e atritos e macrotextura é um deles. Antes, a empresa responsável pelo gerenciamento não realiza essas medições. “E a Prefeitura necessitava pagar uma segunda empresa, também licitada, no valor de R$ 27 mil/ano para o trabalho. Agora todo o trabalho é realizado pela Infraero”, explica.
A Companhia também ficará responsável por atividades como treinamentos obrigatórios, limpeza, comercialização de áreas externas, manutenções preventivas, apoio de TI, entre outros. O secretário frisa que o contrato com a empresa já foi assinado no dia 30 de janeiro.
O prazo para prestação dos serviços é de 12 meses, podendo ser prorrogado por igual período até o limite de 60 meses.
Cláudio destaca que o debate para a contratação de uma nova empresa iniciou em julho de 2021 com a participação da Comissão Aeroportuária, Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, Executivo e Legislativo. “Buscamos os dados no país todo em relação à aeroportos; hoje dos 10 aeroportos que mais se destacam no país; seis são administrados pela Infraero”, explica.
Além de assumir a responsabilidade das operações; a Infraero fará a comercialização com a busca de novos voos comerciais. “Hoje temos Cuiabá/Sorriso e vice-versa; a intenção é ofertar uma linha Sorriso/Brasília e outra Sorriso/Cuiabá/Campinas”, destaca Cláudio. “Agradecemos a todos que estiveram juntos nesse processo que foi bem cuidadoso e demorado”, frisa.
Autor: Claudia Lazarotto
Crédito de imagem: Secretaria de Desenvolvimento Econômico