Jair Bolsonaro é o pré-candidato ao Palácio do Planalto com a maior rejeição em pesquisa feita pela Quaest e pela Genial Investimento. Nela, 66% dos entrevistados afirmaram que não votariam no presidente.
A quantidade de pessoas afirmando que não querem ver a foto de Jair Bolsonaro na urna eletrônica em 2022 cresceu na comparação com o último levantamento, realizado em dezembro, quando era de 64%.
Em seguida vem João Doria, com 60% dos respondentes dizendo que não votariam nele, percentual próximo ao de Sergio Moro (59%) e Ciro Gomes (58%).
Em quinto lugar vem o ex-presidente Lula, com 43% dos entrevistados afirmando que não o escolheriam. Esse percentual ficou estável entre dezembro e janeiro.
Os três candidatos com a menor rejeição são também os mais desconhecidos do eleitor. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, teve 37% dos entrevistados afirmando que não votariam nele enquanto 57% responderam que não o conhecem.
Já 21% não votam em Felipe D’Ávila, do Novo, enquanto 74% não sabem quem ele é. A senadora Simone Tebet teve 19% de rejeição e 76% de desconhecimento.
Doria, Moro e Ciro são mais conhecidos, mas ainda têm espaço para crescer. O governador de São Paulo não foi reconhecido por 23% dos entrevistados, enquanto o ex-juiz da Lava-Jato é desconhecido por 14% dos entrevistados e o candidato do PDT por 18%. Já Lula e Bolsonaro não têm essa margem. O presidente é desconhecido por 2% dos entrevistados e Lula por 1%.
Outro dado preocupante para o presidente é o potencial de uma terceira via nas eleições de 2022. A pesquisa revela que, para 26% dos entrevistados, o melhor seria não ter nem Lula e nem Bolsonaro na Presidência.
É mais do que a quantidade de entrevistados que gostariam de ver Bolsonaro reeleito, de 23%. Já no caso de Lula, 44% afirmaram que gostariam de vê-lo vencer a eleição.
O movimento entre a última pesquisa, realizada em dezembro, e a deste mês foi oposta entre os eleitores nem-nem e os de Bolsonaro. O percentual de quem quer uma terceira via cresceu de 24% para 26% enquanto os que defendem Bolsonaro caiu de 24% para 23%. Tudo dentro da margem de erro, o que indica estabilidade.
A pesquisa entrevistou 2 mil pessoas em 123 municípios localizados em todas as unidades da federação. O nível de confiança é de 95%. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para cima ou para baixo.
Por Metrópoles