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Jayme se recusa a ficar no mesmo partido que Sérgio Moro

Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) realiza reunião deliberativa para leitura do relatório da indicação de Fernanda Feitosa Nechio para diretora do Banco Central (BC). Em pronunciamento, senador Jayme Campos (DEM-MT). Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

Vice-presidente nacional do Democratas (DEM), o senador Jayme Campos ameaçou abandonar o seu grupo político se o ex-juíz Sérgio Moro migrar para o União Brasil, legenda que nascerá da fusão do DEM com o Partido Social Liberal (PSL).
Durante entrevista à imprensa, o parlamentar reforçou suas críticas contra Moro e disse que pretende se reunir com as lideranças da legenda para discutir sobre o assunto na próxima semana.

“Eu particularmente já disse e reitero aqui: Se por acaso o DEM apoiar ele ou ele vir pro DEM, eu não voto nele. Eu peço licença do partido ou me desfilio. Eu não concordo com as atitudes dele, até mesmo porque ele usou do próprio cargo”, disse o democrata.

O comentário ocorreu quando Jayme comentava sobre a possibilidade de Moro migrar do Podemos para o União Brasil para se lançar candidato à Presidência da República. Nos bastidores, o ex-juíz teria demonstrado simpatia à ideia. Aliás, a sigla terá um fundo eleitoral de cerca de R$ 1 bilhão, ante R$ 250 milhões do Podemos.

Apesar das articulações, o assunto tem encontrado resistência de importantes lideranças do futuro partido. Um deles é Jayme Campos, que classifica o ex-juiz como “perverso” e rechaça qualquer apoio.

Diante das movimentações, o parlamentar reiterou os apontamentos e ainda afirmou que Moro fez um “jogo político” para se lançar candidato a presidente.

“O que me surpreende muito é que todas as ações que ele moveu foram arquivadas pelo Supremo Tribunal Federal. Ele demonstrou que estava fazendo um jogo político, tanto é que saiu da magistratura para ser ministro da Justiça no governo Bolsonaro. Depois disso traiu Bolsonaro e lançou sua pré-candidatura à Presidência da República”, finalizou.

 

Por Gazeta Digital

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