Os deputados federais de Mato Grosso gastaram mais de R$ 3,37 milhões durante todo o ano de 2021 com a chamada Cota para Exercício da Atividade Parlamentar (CEAP), conforme dados disponíveis no site da Câmara Federal.
O benefício é pago à parte do salário de R$ 33.763 e deve ser usado para custear as despesas do mandato de cada deputado, como passagens aéreas, alimentação, serviços postais, contas de celular, pesquisas, combustíveis e divulgação da atividade parlamentar.
Com os dados consolidados de janeiro a dezembro do ano passado mostra que o líder de gastos da bancada de Mato Grosso é o deputado federal Leonardo Albuquerque (SD), que usou R$ 455.477,45.
Em segundo lugar ficou Neri Geller (PP), que gastou um total de R$ 446.178,22 de cota parlamentar ao longo do ano.
O terceiro parlamentar que mais fez uso do cotão foi Emanuelzinho (PTB), que fechou o ano passado com gastos que somaram R$ 426.009,63.
O bolsonarista José Medeiros (Podemos) ficou em quarto lugar, com despesas que somaram R$ 420.303,13 ao longo do ano.
Já o quinto lugar ficou com o deputado federal Juarez Costa (MDB), com um gasto total de R$ 414.336,91.
Também bolsonarista, o deputado federal Nelson Barbudo (União Brasil) é o próximo no ranking, com um gasto total, ao longo do ano, de R$ 398.934,02 de cota parlamentar.
Única mulher a compor a bancada federal de Mato Grosso, a petista Rosa Neide, por sua vez, consolidou gastos que somaram R$ 379.131,02 ao longo dos 12 meses de 2021, ficando em sétimo lugar na lista.
Já o deputado federal Carlos Bezerra (MDB), mesmo tendo passado seis meses licenciado do cargo, usou R$ 237.090,68 do “cotão”, ficando em oitavo lugar no ranking.
Suplente de deputado federal, Valtenir Pereira (MDB) ocupa o último lugar do ranking. Em apenas seis meses de mandato ao longo do ano passado, de maio a outubro, ele gastou R$ 204.590,24 de cota parlamentar.
