Chegam a 33 mortes confirmadas devido à chuva no Grande Recife

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O número de pessoas que morreram em decorrência das fortes chuvas que atingem a região metropolitana do Recife desde a última segunda-feira (23) chegou a 33. Desse total, 28 morreram em deslizamentos de terra ocorridos entre a madrugada e a manhã deste sábado (28).
Somente da noite de ontem até as 11h de hoje choveu o equivalente a 236 milímetros em algumas regiões da capital, mais de 70% do previsto em todo o mês de maio. A informação é da Defesa Civil municipal.
Dois homens, de 18 e 47 anos, foram vítimas de deslizamentos de barreira registrados nas localidades de  Córrego do Jenipapo e Sítio dos Pintos, que ficam nas zonas norte e oeste do Recife, respectivamente.
Outro deslizamento, no bairro do Ibura, na zona sul da cidade, deixou 20 mortos, dos quais seis crianças, além de dezenas de feridos, segundo informações preliminares da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da região, que é administrada por uma organização social.
Em entrevista a uma rádio do estado, a prefeita de de Camaragibe, Nadegi Queiroz, confirmou a morte de três pessoas no município, que é vizinho ao Recife. Mais cinco mortes já haviam sido confirmadas, desde segunda-feira (23), nas cidades de Olinda e Jaboatão dos Guararapes.
Em Jaboatão, um homem de 41 anos foi arrastado pela correnteza ao tentar salvar um cavalo que se encontrava em rua alagada do bairro de Muribeca.
Todas as mortes foram confirmadas pelo Corpos de Bombeiros, pela Defesa Civil ou pelas prefeituras. O número, contudo, pode aumentar, uma vez que os esforços de resgate continuam em meio à chuva.
Em nota, o governo de Pernambuco informou que a Central de Operações da Codecipe recebeu dos municípios o registro de pelo menos 516 pessoas desalojadas e 249 desabrigadas.

Grande perigo

A previsão é de que continue a chover forte de hoje para amanhã nos estados de Alagoas, Pernambuco, da Paraíba e do Rio Grande do Norte, com precipitações que podem chegar até a 100 mm. O alerta para deslizamentos de terra e alagamentos na região é de Grande Perigo, o nível máximo.

Edição: Graça Adjuto

Fonte: Felipe Pontes – Repórter da Agência Brasil – Brasília
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