GGF formaliza doação de área para implantação da UFMT em Lucas do Rio Verde

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Um ato realizado agora pela manhã na sala de reuniões da Prefeitura de Lucas do Rio Verde marcou a formalização de uma área de terra para a instalação da UFMT no município. A área, de aproximadamente 25 hectares, está localizada numa das margens da rodovia Izidoro Pivetta.

O prefeito Miguel Vaz destacou a iniciativa da família Ferrarin, detentora da área de terra. Ele citou o patriarca da família, Guerino, e o filho André, que fez as tratativas nos últimos dias para formalizar a doação. Vaz citou que a área é muito bem localizada e tem uma ligação com a Fundação Rio Verde, pela sinergia que as duas instituições têm em suas áreas de atuação. “A gente pensou na parte da logística, da conexão do Campus da UFMT com o campo de pesquisa da Fundação Rio Verde”, destacou, citando que havia outra área em vista.

O pioneiro, empresário rural Guerino Ferrarin, disse que a doação da área busca atender o futuro do município. “Vai ser um passo enorme pro bem da cidade e da educação das nossas pessoas. Porque hoje uma sociedade, uma comunidade, a primeira que olha é a educação. Então a gente pensou bastante e optou pela doação pelo bem comunitário e das nossas crianças que estão vindo pra estudar”, disse, colocando-se à disposição do Poder Público para auxiliar em outras ações,

Para o advogado e empresário André Ferrarin, a iniciativa de doar a área para a implantação da UFMT vai permitir que Lucas do Rio Verde se estabeleça, não só de uma forma de extensão de município, mas também de uma forma de conteúdo. “Trazendo educação, saúde, segurança. Então, muito mais que se pensar em crescimento de município, está se pensando no futuro, das pessoas, do município e de uma forma transversa também, no futuro da nação”, observou.

 

Fotos : CenárioMT

Processo

O gestor citou que o processo de implantação de um campus é burocrático. Ele lembrou que as tratativas iniciaram em 2011 e teve sequencia nos anos seguintes. Porém, o avanço é lento em razão de aprovação de projeto e viabilização de área, entre outros protocolos.

Uma comissão envolvendo a UFMT e Secretaria de Educação cuida do projeto que identifica, por exemplo, que cursos podem ser ofertados no município. “A gente refez a pesquisa, ampliou para mais de 2 mil consultas, tanto estudantes, quanto pessoas do comércio e agricultura. A pesquisa apontou 5 cursos que são de preferência da nossa população”, explica Miguel, adiantando a partir da criação do Campus, mesmo sem a construção da sede, o espaço possa ser utilizado. “Instalar cursos que não exijam pesquisa, um espaço mais determinado”.