BRT x VLT, dura mais que novela mexicana e Cuiabá sofre sem infraestrutura

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VLT - Foto por: Mayke Toscano/Secom-MT

O governador Mauro Mendes (União Brasil) afirmou que confrontou o ministro Aroldo Cedraz, do Tribunal de Contas da União, sobre a determinação de barrar o processo de licitação do BRT (ônibus de trânsito rápido) na Grande Cuiabá.

“Por que parar uma obra? Qual o motivo?”, questionou Mendes na quinta-feira (1 º) em coletiva à imprensa.

Mendes foi a Brasília na tarde de quarta-feira (1º) para tratar, dentre outros assunto, da determinação do ministro, referendada pelo Pleno em maio deste ano, que acatou pedido feito pelo prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), e paralisou a licitação do novo modal.

Emanuel é defensor ferrenho do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), obra envolta em denúncias de corrupção e alvo de operações.

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“Eu afirmei para ele o absurdo que é a decisão que ele tomou. Falei: ministro, pelo amor de Deus. Estamos lá com gente morrendo na Avenida da FEB. Daqui a pouco a Prefeitura de Cuiabá e o senhor deverão ser responsabilizados”, disse.

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Em maio deste ano, o Tribunal de Contas de Estado (TCE) negou um recurso da Prefeitura contra a mudança de modal, de VLT para o BRT. Um mês antes, O Ministério Público Federal (MPF) emitiu parecer afirmando não ter nenhum interesse em atuar na ação do Governo de Mato Grosso contra o Consórcio VLT, em uma ação na 1ª Vara Federal.

O órgão federal diz que atua apenas na defesa do patrimônio público que envolva órgãos da União.

Mendes citou os dois entendimentos e argumentou que ambos demonstram que não há recurso federal na obra. Ele alegou que todo o empréstimo feito junto a Caixa Econômica Federal para a construção do VLT já foi quitado pelo Estado.

Por Midia News